No último domingo (1), pastores Fulani atacaram aldeias no centro da Nigéria deixando cristãos mortos e feridos.
O cristão Barnabas Para foi morto na vila de Gwanje, em Akwanga, estado de Nasarawa, enquanto ele e vizinhos estavam sentados na porta de casa.
“Por volta das 20h, eu estava descansando em casa quando ouvi tiros”, disse o morador Moses Bello ao Morning Star News.
“Um vizinho correu para minha casa e disse que alguns pastores armados atiraram neles enquanto estavam na frente da casa do nosso vizinho, Barnabas Para. Quando os agressores foram embora, fomos até lá e o encontramos morto”, acrescentou.
Os homens armados sequestraram o morador Okigwe Gajere, porém ele escapou e voltou para casa.
Os extremistas também mataram um cristão e feriram outro na mesma noite em outra vila a cerca de 3 quilômetros da cidade de Akwanga.
“Os homens atacaram a casa de um vizinho e mataram um cristão chamado Sr. Sule. Enquanto outro cristão também foi baleado e ferido e está atualmente hospitalizado”, contou um morador identificado como Francis.
A segurança no país
Nathaniel Maaji Lauji, conselheiro de comunicação social do Conselho do Governo Local de Akwanga, confirmou os ataques na região.
“Recebemos relatos sobre esses ataques das comunidades de Gwanje, Ntsakpe, Ningo e Goho”, afirmou ele.
E continuou: “Esses incidentes ocorreram no domingo, 1º de dezembro, entre 20h e 21h. Nossos pensamentos estão com as famílias afetadas”.
Na vila de Goho, um assessor de segurança de um ex-membro da Assembleia Nacional foi baleado e morto durante o sequestro de Joseph Haruna Kigbu e sua esposa.
Após os ataques, Ishaku, um professor universitário nigeriano publicou: “Orem por sua segurança”.
No dia 28 de novembro, Fulanis armados também atacaram a aldeia predominantemente cristã de Ningo, sequestrando o pastor Charles Joshua, da Igreja Living Faith, e outros três cristãos.
A Nigéria ficou em 6º lugar na Lista Mundial de Observação da Missão Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão.