Uma rede de TV cristã está levando o Evangelho a uma região remota da Turquia, um país muçulmano onde os cristãos são minoria.
A TV SAT-7 é uma rede de televisão por satélite, que transmite as Boas Novas em lugares fechados para o cristianismo, incluindo países do Oriente Médio e Norte da África.
Muitos crentes turcos vivem em áreas rurais de difícil acesso, em montanhas e em aldeias perto do Mar Negro.
Isolados, os líderes desses cristãos têm dificuldade de os apascentar e os discipular.
“Muitas áreas montanhosas estão bloqueadas pela neve. É um lugar lindo. Mas o próprio terreno tornou-se, realmente, um obstáculo para os pastores que estão tentando chegar a esses locais remotos”, explicou Joe Willey, da SAT-7, ao Mission Network News.
Suas famílias e vizinhos também costumam pressioná-los para deixar a fé em Jesus.
“O sistema escolar é firme. As crianças são ensinadas estritamente como pensar e como se comportar. E como os cristãos fazem parte de um grupo minoritário, eles costumam ser instruídos a ficar quietos”, afirmou Joe.
Com a programação da TV SAT-7, os cristãos isolados têm recebido discipulado e ensinamentos da Bíblia para fortalecerem sua fé.
O canal missionário também está alcançando quem ainda não conhece Jesus na Turquia.
“Porque é um programa na televisão por satélite, as pessoas que não são cristãs podem sintonizar e aprender sobre o cristianismo. Eles podem chegar a uma compreensão do Evangelho que normalmente não teriam”, testemunhou Joe.
Repressão ao cristianismo
A Turquia ocupa a 42° posição na Lista da Perseguição 2022 da Missão Portas Abertas. Em um país predominantemente muçulmano, aqueles que se converterem do islã ao cristianismo enfrentam oposição e pressão da família e comunidade local.
O governo tem como alvo cristãos estrangeiros e chegou ao absurdo de banir os estrangeiros que são casados com cidadãos turcos.
A Turquia já deportou quase 200 missionários protestantes e suas famílias desde 2018. Segundo as autoridades de inteligência turcas, eles representam um risco de segurança ao país, mas elas não explicam o motivo.