A “Mega Operação Jesus Transforma” da Cristolândia, um projeto da Junta de Missões Nacionais, ocorreu de 1 à 3 de novembro na Cracolândia, em São Paulo. Na ocasião, 80 pessoas foram resgatadas e tiradas da rua.
Em seu perfil no Instagram, a Cristolândia informou que 5.300 refeições foram servidas no local, assim como, 800 banhos e trocas de roupa, 51 cortes de cabelo, 134 atendimentos da Carreta Missionária e 900 pessoas receberam aconselhamento individual.
A missão também compartilhou testemunhos de cristãs voluntárias que passaram três dias servindo na ação.
Fernanda Borges ficou impactada após a experiência e relatou que acompanhou mulheres que decidiram mudar de vida com a ajuda da Cristolândia.
“Na Cracolândia, pude ver como o ser humano consegue chegar a viver na mais profunda miséria”, disse ela.
A voluntária afirmou que participar desse processo de ressocialização transformou sua vida. Fernanda acompanhou quatro mulheres que saíram das ruas e foram para a base da missão.
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Segundo ela, uma das mulheres contou que tomou essa decisão porque queria recuperar seus cinco filhos.
“À medida que íamos caminhando, ela ia falando aos conhecidos que estava indo embora se cuidar e distribuiu seus poucos pertences”, relembrou Fernanda.
E continuou: “Para mim, foi o momento mais emocionante e difícil de esquecer”.
Durante a ação evangelística da Cristolândia, Fernanda pôde caminhar com mulheres que pareciam estar esquecidas pela sociedade. De acordo com a missão, ela abraçou cada uma delas e apresentou Jesus, que é a esperança para uma nova vida.
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Mais testemunhos
O trabalho da Cristolândia possibilita um recomeço para pessoas viciadas e sem-teto a partir de Jesus.
Angela Lacerda, outra voluntária da missão que também participou da experiência, afirmou: “Eu nunca mais serei a mesma pessoa depois dessa viagem”.
E continuou: “Na Cracolândia, não tem diferença de etnia, nacionalidade, gênero, profissão, classe social, crença ou idade. Desde criança até idosos, todos estão escravos do vício e da marginalidade, digo ‘estão’ porque não é uma sentença final. Há esperança e solução”, declarou ela.
A missão informou que Angela conheceu pessoas comuns, que tinham famílias, profissões e hoje estão entregues ao vício. No local, havia também mulheres grávidas com pedras de crack nas mãos.
“De um lado está a resposta, do outro, o clamor silencioso. De um lado está a liberdade, do outro, a escravidão”, disse Angela.
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Para Joyce, outra voluntária, a experiência fez com que ela pudesse enxergar de perto o valor de uma alma.
“A Operação Jesus Transforma fez com que as vendas dos meus olhos caíssem e me fez enxergar, agora não mais com os olhos de uma plateia, mas como coadjuvante, o amor que Cristo tem por cada vida”, testemunhou ela.
“Não vamos parar. Enquanto houver pessoas entregues ao vício das drogas, travaremos essa batalha. Vamos lutar para resgatar vidas. Queremos que sejam salvas”, concluiu a missão.