Uma mulher muçulmana em Uganda colocou veneno de rato na comida do próprio marido, após ele deixar o islã e se converter ao cristianismo.
De acordo com o Morning Star News, Hiire Sadiki, um ex-professor islâmico, sobreviveu a atentativa de homício e está se recperando em um hospital no distrito de Butaleja. Hiire foi envenenado no dia 2 de abril por se recusar a cumprir os rituais islâmicos do Ramadã e sua esposa o flagrar orando em nome de Jesus.
“Ela me questionou por causa do modo de minha oração. Eu disse a ela que acreditava em [Jesus]”, contou ele no leito do hospital.
O ex-muçulmano disse que se converteu a Cristo recentemente, no final de março, depois de vários meses de conversas com um pastor. Após comer a comida envenenada, Hiire sofreu convulsões e vômitos.
O homem, de 56 anos, foi socorrido pelo pastor que o evangelizou. “Quando chegamos ao hospital, sua condição piorou. Ele começou a ter diarreia com sangue, náuseas, vômitos e fortes dores abdominais”, afirmou o líder.
O pastor relatou que ligou para a esposa de Hiire para saber o que tinha acontecido. A muçulmana não mostrou arrependimento, insultou o líder e disse que estava deixando o marido devido a sua nova fé.
“Quando comecei a perguntar sobre Hiire e me apresentar, ela ficou muito irritada e começou a me insultar por converter seu marido. Ela disse que o estava deixando e voltando para seu povo, que seu marido merecia a morte por abandonar o Islã e que ela não queria se relacionar com um infiel”, disse o pastor.
A esposa foi embora de casa na vila de Nawanjofu, com seus três filhos, de 6 a 16 anos, de acordo com o líder.
Perseguição violenta em Uganda
A tentativa de homicídio é mais um caso de perseguição extrema a cristãos em Uganda. Apesar da Constituição do país garantir a liberdade religiosa e os muçulmanos representarem apenas 12% da população, há muitos casos de violência contra os cristãos e de assassinatos.
“A influência do Islã radical tem crescido constantemente, e muitos cristãos nas regiões fronteiriças de maioria muçulmana estão enfrentando severa perseguição, especialmente aqueles que se convertem do Islã”, explicou um informativo da Voz dos Mártires, organização que monitora a perseguição no mundo.
E concluiu: “Apesar dos riscos, as igrejas evangélicas em Uganda responderam alcançando seus vizinhos; muitas estão treinando líderes para compartilhar o Evangelho com os muçulmanos e cuidar daqueles que são perseguidos depois de se tornarem cristãos”.