Um muçulmano no distrito de Kamuli, leste de Uganda, agia com violência toda vez que sua esposa e filhos tentavam compartilhar o Evangelho com ele. Depois de ter visões de Jesus, o homem renunciou ao Islã e mudou seu comportamento.
Waiswa*, 45 anos, pai de nove filhos, parou de assistir a orações em uma mesquita em sua região quando Jesus lhe apareceu em uma visão, o que o levou à sua conversão ao cristianismo.
"Quando compartilhava o amor de Cristo com meu marido, ele ficova tão furioso comigo e me respondia com tapas e chutes, que machucavam minhas costelas", conta Namuwaya* ao Morning Star News, que publicou a história em um relatório em 27 de fevereiro.
“Fui medicada. Mas continuei orando e compartilhando Jesus com ele. Após dois meses, Jesus apareceu ao meu marido em uma visão que levou à sua conversão à fé cristã. Depois disso ele parou de assistir às orações na mesquita”, acrescentou.
A esposa de Waiswa, Namuwaya, também ex-muçulmana, foi a primeira a encontrar o amor de Jesus Cristo quando compareceu a um culto na Igreja em março de 2019. Ela diz que por causa de uma ansiedade inexplicável estava várias noites sem dormir.
“Quando os fiéis da igreja estavam saindo, eu compartilhei com o pastor meu coração perturbado”, disse Namuwaya. “Ele me disse que penas Isa [Jesus] quem poderia curar um coração perturbado, se a pessoa apenas confiar nele. A convicção era tão forte que eu não pude resistir. O pastor então orou pela minha libertação. Depois das orações, meu coração estava muito tranquilo”.
Família na presença de Deus
Segundo o Morning Star News, Namuwaya não contou a seu marido e aos filhos muçulmanos sobre sua fé em Cristo por três meses.
“Eu apenas continuei orando por minha família com a esperança de que Jesus se revelasse a eles”, explicou a mulher.
Após quatro meses, o Morning Star News relata que Namuwaya começou a explicar aos cinco filhos mais novos, de 5 a 12 anos, sobre a morte e ressurreição de Cristo, e eles aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador um mês depois.
A mulher relata que as crianças começaram a compartilhar a mensagem de Cristo com as quatro mais velhas, com idades entre 14 e 20 anos, e em outubro de 2019 todos os seus nove filhos se tornaram cristãos.
Depois disso ela começou a compartilhar sobre Cristo com o marido.
Família enfrenta perseguição
O Morning Star News relata que a criança mais nova inocentemente disse ao avô paterno que seu pai estava frequentando a igreja.
Waiswa contou ao Morning Star News que seu pai revoltado o convocou para uma reunião em que anciãos de mesquitas e líderes de clãs determinariam sua punição por deixar o Islã. Sob a sharia (lei islâmica), a apostasia é frequentemente punida com a morte.
"Eu não participei da reunião, mas procuramos refúgio na igreja, onde residimos desde dezembro de 2019", disse Waiswa ao Morning Star News.
Tendo fugido de casa e perdido a parte da terra da família, Waiswa diz que não sabe ao certo para onde ir. Seu pastor também está em um dilema, depois de receber mensagens ameaçadoras de moradores muçulmanos na semana passada.
"Em 20 de fevereiro, recebi algumas mensagens ameaçadoras de que minha igreja será destruída por converter muçulmanos em cristãos", disse o pastor, cujo nome não é revelado por razões de segurança.
“Alguns de meus membros pararam de frequentar a igreja por medo de suas vidas em um possível ataque dos muçulmanos. Enviar a família desamparada não é uma boa ideia, mas perder membros da igreja também não é bom. Nós, como igreja, estamos em um dilema”, desabafou.
"A responsabilidade pela educação da família de Waiswa é um grande desafio para a igreja, bem como os medos que agora entraram na igreja por abrigar esta família", disse o pastor.
"Nós, como igreja, precisamos de orações pela proteção de Deus para a igreja e para a família de Waiswa, que agora estão sem terra", declarou o pastor.
*Nomes fictícios por motivo de segurança