David* e sua esposa foram chamados por Deus para o campo missionário na Indonésia. Há sete anos, o casal trabalha incansavelmente para pregar o Evangelho às crianças da tribo Ta'a Wana.
Eles construíram um centro missionário, em Kolonodale, na província de Sulawesi Central, onde mais de 40 crianças vão aprender sobre a Palavra de Deus.
Porém, a maioria delas não possui sua própria Bíblia. Alguns alunos conseguiam trazer um exemplar, que pegavam emprestado de algum familiar.
Percebendo a necessidade das crianças da aldeia, o missionário David pediu ajuda da International Christian Concern (ICC), uma organização que monitora a perseguição no mundo.
A ICC enviou 40 Bíblias para o centro missionário, no início deste ano. “Estamos muito gratos pelas [Bíblias] que foram distribuídas às crianças. Estamos orando por [Bíblias] há muito tempo. Obrigado, Senhor Jesus!”, declarou David.
Sylvia*, uma aluna do centro, agradeceu a organização por lhe dar sua primeira Bíblia e testemunhou como as Escrituras tem ajudado em sua caminhada com Cristo.
“Venho de uma família que não conhece a Deus. Minha irmã é quem me trouxe para a igreja. Depois, fui levada para o centro. Depois de algumas semanas lá, aprendi a como construir um relacionamento pessoal com Deus”, contou a menina.
E acrescentou: “Depois que recebemos as Bíblias, ficamos muito felizes e conhecemos melhor a Deus, [ao ler] mais cartas de amor. Obrigada!”.
Cristianismo na Indonésia
A Indonésia ocupa o 28º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos no mundo.
Igrejas engajadas em trabalhos evangelísticos correm o risco de ser alvo de grupos extremistas islâmicos. Há certos locais, como Java Ocidental e Aceh, onde grupos extremistas são fortes e exercem uma forte influência na sociedade e na política.
Em algumas regiões, grupos de igrejas enfrentam dificuldade em conseguir permissão para construir igrejas. Mesmo se eles trabalharem para conseguir todos os requisitos legais (incluindo vencer casos judiciais), as autoridades locais muitas vezes os ignoram.
*Nomes alterados por razões de segurança.