O pastor Ricardo Fernandez Izaguirre foi solto pelo regime de Cuba, depois de ter sido impedido de viajar aos EUA, onde participaria da Reunião Ministerial para o Avanço da Liberdade Religiosa, que aconteceu em Washintos, D.C., no início de julho.
Izaguirre, que é pastor do Ministério Apostólico Fuego e Dinámica e membro do Movimento Apostólico, uma rede independente de igrejas protestantes carismáticas que o governo tem relutado em registrar, foi preso, assim como outros líderes cristãos que iriam para o mesmo evento internacional.
Pastores relataram que a prisão de Izaguirre, defensor da liberdade religiosa, foi arbitrária. Ele foi tirado da rua pela segurança do Estado cubano em Havana ao meio-dia de 12 de julho, quando saía da sede da organização Damas de Branco, em Havana, onde documentava violações da liberdade de religião ou crença (FoRB).
Segundo os demais pastores, depois da prisão, Izaguirre não foi mais visto ou ouvido. A advogada da Christian Solidarity Worldwide (CSW) também havia confirmado a falta de informações sobre o pastor.
Dois dos afetados, o reverendo Moises de Prada, superintendente das Assembleias de Deus em Cuba e a Reverenda Alida Leon Baez, presidente da Liga Evangélica de Cuba, são membros fundadores da recém-estabelecida Aliança Evangélica Cubana (AIEC por suas iniciais em espanhol).
Um terceiro líder da AIEC, o presidente da Convenção Batista de Cuba, foi informado de que não teria permissão para deixar a ilha há duas semanas quando tentasse renovar seu passaporte.
Após a soltura do pastor, a CSW escreveu no Twitter que estava orando para Deus dar coragem e proteger Izaguirre: “Senhor Deus, obrigado que Ricardo Fernandez Izaguirre está livre agora, conceda-lhe coragem renovada e o proteja”.