
A beleza da alegria está em ser reconhecida no dia-a-dia e usufruída de forma pequena e ordinária, no caminho cotidiano; e de forma grandiosa, extraordinária e inesquecível, só às vezes.
Quem busca a alegria como um produto final da vida, perde de reconhecê-la em seu estado único, que é a de companheira do caminho e não de destino.
Alegria é um acontecimento que precisa ser reconhecido enquanto se vive e não buscado como um alvo ou propósito finais.
E é um bem temporário, daí sua riqueza. Se fosse contínuo, não daríamos o valor devido.
A sabedoria da vida está em reconhecermos e nutrirmos nosso coração com as pequenas alegrias; e guardarmos as grandes alegrias nas principais gavetas da memória de forma que, na adversidade, nos lembremos dos dias bons e que dias melhores virão.
- Fabricio Cunha