A autora cristã Lindsey Carlson alertou os cristãos de que a auto-ajuda não é o mesmo que encorajamento, em um recente artigo para o The Gospel Coalition.
Para Lindsey, a indústria da autoajuda, que movimentou US$ 11,6 bilhões em 2019, oferece um falso encorajamento que não satisfará nossos corações.
“O movimento de autoajuda chama as mulheres para se refrescarem em um oásis que nada mais é do que uma miragem. Autoajuda não é encorajamento; é areia”, ponderou ela, apontando para um ensino enganoso.
A autora afirmou que a autoajuda, baseada em elogios superficiais e inspiração em recordes pessoais, não serve para os cristãos.
“O povo de Deus precisa de encorajamento que dure mais do que o próximo desafio de 30 dias do Instagram e seja sustentado por mais do que o poder do pensamento positivo”, exortou Carlson.
Lindsey observou que a autoajuda é fundamentada nos sentimentos de autoconfiança, que está sujeita a mudanças.
“Quando nossa confiança é abalada, nosso coração fica rapidamente desanimado e é muito menos provável que suportemos as provações que nos são apresentadas”, ressaltou ela.
É por isso, que o encorajamento do cristão deve estar baseado na Palavra de Deus, que nunca muda e nem falha, lembra a autora.
“À medida que as filosofias mundanas em nossa cultura tentam nos convencer de que somos bons o suficiente por nós mesmos e que a felicidade e a alegria são nossa própria responsabilidade, precisamos da verdade de Deus para nos libertar do peso dessa mentira cultural opressiva”, afirmou.
A autora ensina que o crente não produz sua própria coragem, mas busca coragem nas promessas de Cristo.
“O encorajamento do Deus trino nos anima e nos impele para sua completa suficiência e bondade, e o Espírito estimula e fomenta coragem e conforto nos corações daqueles que foram adotados por meio de Cristo”, explicou.
E incentivou: “O Deus de perseverança e encorajamento oferece melhor encorajamento ao seu povo, oferecendo a si mesmo. Fixe seus olhos nas promessas de Deus e tenha coragem”.