"Cientista bom não é cientista ateu, mas aquele que acredita em Deus", diz Marcos Eberlin

O cientista químico está focado em mostrar as evidências que provam a veracidade bíblica: “Toda glória seja dada a Ele”.

Fonte: Guiame, Cris BeloniAtualizado: segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023 às 20:01
Marcos Eberlin. (Foto: Flickr/IBC Santo André)
Marcos Eberlin. (Foto: Flickr/IBC Santo André)

Ao alertar sobre os ataques que a Bíblia tem sofrido nos últimos tempos, o cientista brasileiro Marcos Eberlin, que deu aula e pregou no domingo (26), na Igreja Batista Central (IBC), em Santo André, apresentou várias evidências científicas sobre a veracidade das Escrituras. 

“Estão dizendo que Gênesis é alegoria, mas é fato, é um relato técnico, coerente e consistente. A Bíblia toda é inspirada por Deus”, disse ao reforçar que a Bíblia é autoridade suprema.

Eberlin, que é químico, membro da Academia Brasileira de Ciências e reconhecido internacionalmente através da Ordem Nacional do Mérito Científico, em 2005, com a Medalha Thomson, declara que “toda a glória deve ser dada a Deus”.

‘A Bíblia nunca perdeu um embate para a Ciência’

De acordo com o cientista, muitos estão alegando que a Bíblia necessita da Ciência e que “evoluímos lenta, gradual e sucessivamente”. Essas afirmações, segundo Eberlin, são uma tentativa de conciliar a Teoria da Evolução com a Palavra de Deus.

“Se Deus guiou a evolução, então o ‘chimpa é teu mano’. Será? De forma alguma! A palavra de Deus tem sido atacada, mas ela é infalível. De todos os embates que tivemos da Ciência contra a Bíblia, a Bíblia sempre venceu”, afirmou.

“De todas as cidades que a Bíblia menciona e que foram questionadas pela História, hoje sabemos, de fato, que elas existiram. E se todas existiram por que duvidaríamos da Jerusalém Celestial?”, questionou. 

“Deus nos dá alicerce para a nossa fé”

Lembrando que “a fé é um firme fundamento” (Hb 11.1) e que devemos sempre estar prontos a dar razão da nossa esperança (1 Pe 3.15), Eberlin ressaltou que é necessário que os cristãos estudem e se mantenham bem informados. 

Além disso, ele destacou que “cientista bom não é cientista ateu, mas aquele que acredita em Deus”, ou seja, além do aprendizado acadêmico-científico, é importante que os cientistas conheçam a verdadeira “origem da Ciência”. 

“Muitas pessoas pensam na Bíblia como um livro de Teologia e Filosofia, mas não como um livro que inclui Ciência. A Bíblia está abarrotada de Ciências sobre as nossas origens”, disse ao mencionar que todas as ciências humanas podem ser encontradas nas Escrituras.

“Bíblia não é alegoria, nem mitologia”

“O autor e consumador da Ciência é Deus e 90% dos ganhadores de prêmios Nobel são homens que creem em Deus”, disse ao comentar que, possivelmente, Deus está direcionando a Ciência para grandes descobertas em nosso tempo.

“Essas descobertas confirmarão verdades bíblicas. Só eu tenho mais de 150 descobertas científicas que mostram que tudo o que a Bíblia diz é verdade”, continuou. 

De acordo com o cientista, também é na Bíblia que se encontram as melhores informações sobre nutrição, educação, entre todas as demais especialidades. 

“Deus se cansou dessa história de que a Bíblia é alegoria ou mitologia. Deus se cansou das trevas do Darwinismo que corrompeu a nossa sociedade, transformando raças em superiores e inferiores”, disse.

“Ideologia de gênero é a ‘evolução dos sexos’, que só existiam 2, homem e mulher, e agora há mais de 80 [sexos]. Isso é a 'evolução’? Mas as grandes descobertas científicas trouxeram luz à evolução”, acrescentou. 

‘Deus não guiou a Evolução'

Eberlin enfatiza que Deus fez “tudo pronto” pelo poder da sua Palavra e que as evidências são muitas. 

Durante sua pregação na IBC, o cientista compartilhou 7 descobertas, das 150 que cita em seu podcast Rede 3.16 TV, no YouTube.

A primeira descoberta é que “não somos parentes dos chimpanzés”. Ao citar Gênesis 1.26, Eberlin lembrou que fomos feitos à imagem e semelhança de Deus: “Não fomos feitos à imagem e semelhança de um chimpanzé”. 

A evidência está na citação bíblica “pó da terra”, ou seja, o ser humano foi feito dos elementos que só a terra tem. O cientista explicou em detalhes e disse que não há a menor chance de haver um ancestral comum entre a humanidade e os chimpanzés. 


Diferenças entre seres humanos e chimpanzés. (Foto: Captura de tela/Vídeo IBC)

‘Somos o maior espetáculo de nanotecnologia’

“Você é a coroa da Criação, maior espetáculo de nanotecnologia e sofisticação da Terra, graças ao nosso Deus que nos fez assim”, enfatizou. 

Sobre os bilhões de anos defendidos por muitos cientistas, Eberlin refuta dizendo que a cronologia de Gênesis está certa: “Estamos aqui há 6 mil anos”, falou ao citar o Projeto Genoma. 

“Hoje, conseguimos sequenciar o nosso DNA de forma completa, com 3,2 bilhões de pares de base em poucas horas e descobrimos que não há sequer uma evidência de mutação incorporada que tenha sofisticado a vida. Nós estamos involuindo”, explicou. 

“Maldito o homem que confia no homem e nas suas interpretações da palavra de Deus que tentam ajustar a Bíblia aos seus milhões de milhões de anos”, disparou. 

“As doenças degenerativas do nosso DNA estão se acumulando. A cada geração, constatamos cerca de 50 a 100 mutações deletérias piores que seus pais. Conhecendo essas taxas e sabendo quantas mutações há no nosso genoma, fizemos os cálculos e descobrimos que o resultado é de 6 mil anos”, citou ainda. 

‘O DNA da célula é o pen drive de Deus’

Entre as outras evidências citadas, ele destacou que “a diversificação dos seres humanos não passa das famílias”, ou seja, há espécies definidas por Deus e não existem as super mutações citadas pelos evolucionistas. 

Ele também citou que as “assinaturas de Deus podem ser vistas claramente em sua obra”. Além disso, refutou a ideia de que o apêndice, a amídala e o cóccix são “vestígios da evolução”. 

Ao finalizar, exaltou o sistema mais inteligente do mundo encontrado dentro de uma única célula: “Com 20.000 genes, nós expressamos mais de 5 milhões de proteínas. A informação está encriptada, é o melhor de todos os códigos”. 

“O DNA da célula é o pen drive de Deus”, concluiu ao citar ainda as grandes descobertas feitas por cientistas através do lançamento do mais novo telescópio espacial da NASA, o James Webb, que mostrou a formação do universo, recentemente.

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