Após atacar o senador - e atual candidato ao governo do Rio de Janeiro - Marcelo Crivella (PRB), expondo vídeos antigos com escândalos que envolveram Edir Macedo e outros pastores da IURD, Luiz Fernando Pezão (PMDB) viu que sua estratégia teve uma repercussão, de certa forma, negativa para sua candidatura neste segundo turno das eleições.
Na última terça-feira, 14/10, o candidato do PMDB já mostrou que não vai dispensar o voto dos eleitores evangélicos do RJ. Prova disso, é o apoio do Ap. Valdemiro Santiago (Igreja Mundial do Poder de Deus), que o candidato conseguiu.
“Estou aqui por uma causa nobre. Quero pedir para você votar 15. Votar Pezão. Para que eu tenha liberdade de pregar o evangelho nesse estado. Porque estão querendo me privar disso”, disse Santiago em vídeo postado no perfil de Pezão.
Agora, a campanha de Pezão tem focado na "diversidade" e no "respeito às religiões".
“Por um governo que olhe pra todos, o Rio de Janeiro se une. Estamos mais fortes a cada dia. Ao lado do Pezão tem lugar pra todos os times, todas as opiniões e todas as crenças”, diz parte do trecho da campanha.
Pezão também tem visto em Silas Malafaia, uma oportunidade de ganhar votos de eleitores evangélicos.
Críticas
O candidato do PMDB tem recebido em sua página do Facebook, postagens de eleitores contrários à sua atitude com relação a Marcelo Crivella.
As críticas estão vindo, inclusive de dentro do próprio partido de Pezão, como no caso do terceiro deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, Eduardo Cunha (PMDB).
Evangélico e membro da Igreja Sara Nossa Terra, Cunha afirmou na última segunda-feira, 13/10, que os ataques de Pezão contra Crivella poderiam gerar repercussão negativa contra o candidato peemedebista.
"Defendo que o governador retribua os ataques feitos por Crivella, mas sem atacar a Igreja. Qualquer questão política deve ser revidada. Independentemente de denominação, seja católico, evangélico, até mesmo quem não tem uma religião definida, ninguém gosta de ver a instituição Igreja ser atacada. Crivella tem atacado e Pezão tem de revidar, desde que não inclua a Igreja", afirmou.
Com informações de O Globo / MSN