Na última terça-feira (6), a atleta Annette Echikunwoke se tornou a primeira mulher dos Estados Unidos a ganhar uma medalha olímpica no lançamento de martelo. Na ocasião, ela garantiu a prata com uma distância de 75,48 metros, nas Olimpíadas de Paris.
“A Deus toda glória, toda honra e todo louvor”, disse a atleta no Instagram.
Em uma entrevista à Associated Press, Annette declarou: “Acho que [essa medalha] poderia ter acontecido há três anos, mas estou feliz que esteja acontecendo agora”.
“Sinto que tudo acontece por uma razão, Isso é lindo. Não parece real agora. Não consigo realmente colocar em palavras”, acrescentou.
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Há 3 anos, a cristã passou por um período difícil onde testemunhou que, através de seu relacionamento com Deus, superou as circunstâncias e descobriu seu propósito.
A atleta de 28 anos de Pickerington, Ohio, estava pronta para competir nas Olimpíadas de Tóquio pela Nigéria, onde seus pais nasceram.
No entanto, no dia do seu aniversário — 29 de julho — ela e outros nove atletas nigerianos de atletismo foram declarados inelegíveis.
Segundo o Sport Spectrum, a federação de atletismo do país não os informou sobre os testes obrigatórios de doping fora de competição na preparação para as Olimpíadas.
Apesar de nenhum deles ter testado positivo para uma substância proibida, eles não puderam competir.
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‘Deus me sustentou’
Depois disso, Annette passou por um período difícil enquanto questionava sobre sua vida e seu futuro no esporte.
Na época, ela contou: “O que tornou tudo mais doloroso foi quando eu estava falando com Deus, e disse: 'Senhor, estou fazendo isso porque Você me chamou para fazer. Eu nem queria fazer isso depois da faculdade, e agora isso está acontecendo'”.
Porém, Annette afirmou que foi Deus quem a sustentou durante sua dor e decepção, e lhe revelou que lançar martelos era exatamente o que ela deveria fazer.
“Eu amo arremesso de martelo porque quando estou arremessando, estou crescendo. Estou sendo desafiada de uma maneira boa. De uma maneira de Deus. De uma maneira que me ajuda a crescer. Então, eu sei que foi para isso que Ele me chamou”, disse Annette no canal do YouTube, Explore God.
Annette escolheu representar a Nigéria em vez dos Estados Unidos porque acreditava que havia menos competição para as Olimpíadas. Mas, após o ocorrido em Tóquio, ela mudou para os EUA.
Jogos Olímpicos de Paris
Nesse período, ela perdoou a federação de atletismo da Nigéria, se classificou para os Jogos de Paris com a equipe dos EUA e competiu com liberdade em Cristo.
“Conhecer Jesus mudou a minha vida. Foi onde experimentei esperança, confiança, paz e isso me sustentou durante as provações, durante as Olimpíadas e durante a vida”, testemunhou a atleta.
E continuou: “Se eu fosse dar um conselho a um amigo, eu diria: ‘Jesus te ama, e por mais que Ele te ame, Ele quer te confortar e te ajudar nesse momento. Cristo está sempre com você, mesmo que fisicamente não haja pessoas ao seu redor, você não está sozinho”.
Em sua biografia no Instagram, Annette declara que está “confiando Nele” e declara sua fé através de suas publicações tornando Jesus conhecido a outras pessoas.
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“Uma comunidade como essa é algo com que você sonha e ora. Deus continua dando vida aos sonhos e respondendo às orações”, disse ela no Instagram.
“Eu sei que é isso que Deus me chamou para fazer”, concluiu Annette.