A cruz foi Dele "apenas" no sentido daquilo que não podíamos fazer, que não tínhamos como fazer, que não devíamos fazer. Por isso a cruz também é pura e maravilhosa graça - é "sobre" natural - é antes da fundação do mundo.
Mas a cruz não foi só dEle... Ela também tem que ser, segundo Ele, minha e de cada dia.
Ela, além de realização e de consumação eterna, foi exemplo, inspiração, paradigma para a vida e para todos de todos os tempos. Por isso tenho que também toma-la em dimensões e resoluções humanas a exemplo dEle.
Tenho que, por causa da cruz, existir em perdão [“Eles não sabem o que fazem”], existir em misericórdia [“Hoje mesmo estarás no Paraíso], existir em humanidade sincera [“Tenho sede”], existir em amor pelos meus [“Eis aí teu filho! Eis aí tua mãe], existir em amor por Deus contra toda razão [“Por que me desamparaste?], existir em certeza de paz porque já está tudo resolvido para sempre [“Está Consumado”], e, existir em conformação ao Perfeito [“Nas tuas mãos entrego o meu espírito”.].
Que sua Páscoa seja, de um lado, a cruz que só Ele poderia tomar e do outro, a que só você pode - nesta ordem!
E que a segunda não se consuma sem a primeira... Pense nisso!