Ex-lésbica critica silêncio da igreja sobre homossexualidade: “Jesus falava a verdade”

Janet Boynes observa que muitos cristãos sentem-se intimidados em se posicionar diante da promoção da agenda LGBT.

Fonte: Guiame, com informações do Charisma NewsAtualizado: terça-feira, 12 de março de 2019 às 15:26
Janet Boynes é escritora e líder de um ministério que estimula igrejas a alcançarem homossexuais com o evangelismo. (Foto: Reprodução)
Janet Boynes é escritora e líder de um ministério que estimula igrejas a alcançarem homossexuais com o evangelismo. (Foto: Reprodução)

Muitos pastores sentem-se limitados a abordar assuntos como a homossexualidade nos púlpitos, de acordo com uma pesquisa publicada em janeiro pelo Grupo Barna. No entanto, essa atitude que abrange não apenas os líderes religiosos, como os cristãos em geral, foi questionada pela autora Janet Boynes, que no passado foi lésbica.

Diante de manchetes que noticiam drag queens ensinando alunos nas escolas, crianças que são submetidas a cirurgia de mudança de sexo e a promoção da ideologia de gênero na sociedade, Boynese questiona: Por que a igreja é tão silenciosa?

“Jesus não tinha vergonha de falar a verdade. Ele entrou na sinagoga sem hesitação e virou as mesas dos cambistas quando estavam errados (Marcos 11:15). João Batista falou contra o adultério de Herodias (Mateus 14:3-4). No entanto, enquanto a crise de identidade de gênero cresce e se torna uma epidemia, a igreja continua, como de costume, indiferente”, disse ela em artigo no site Charisma News.

Boynese acredita que o silêncio também carrega uma mensagem. “Quando não dizemos nada, na verdade estamos falando muito. As igrejas estão fazendo conferências, grandes eventos e cultos, sem qualquer representação no governo ou sistemas escolares. Os membros da igreja permanecem desinformados ou apáticos sobre as tendências atuais ao seu redor. Parece normal ver que os estados estão querendo adicionar o gênero “X” a documentos legais”, observou.

A autora defende que é preciso levar uma mensagem de redenção ao mundo. “Quando não dizemos nada, passamos a mais clara mensagem de que não cremos que Deus possa amá-los e transformá-los por completo. É como se Jesus nunca tenha nos chamado para ir ao mundo e pregar o Evangelho aos perdidos. Se ficarmos sentados sem dizer uma palavra enquanto o mundo aumenta o volume, estamos dizendo que nosso Deus não tem poder para mudar a vida das pessoas”, avalia.

Ela incentiva as pessoas que acreditam no poder transformador de Deus a se envolver nas esferas públicas da sociedade. “Proteja a inocência de seus filhos participando das entidades que tomam decisões sobre o currículo e o sistema educacional. Nossa voz deve ser ouvida. A verdade da Palavra de Deus é poderosa o suficiente para permanecer firme. Precisamos sair da nossa zona de conforto e clamar por justiça. O padrão ainda é a santidade e nunca devemos deixar de expressá-la. Se não dissermos algo contra esse mal, quem o fará?”.

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