Com a chegada do Natal, o pastor Joel Engel fez uma reflexão diferente sobre o nascimento de Jesus: assim como, naquele tempo, o rei Herodes ordenou o massacre de crianças, o mesmo acontece nos dias atuais.
“Desde o início da civilização humana, existiram pessoas que querem dominar o planeta. Existem homens que têm a síndrome de Lúcifer e buscam ser Deus”, disse o pastor Engel em culto na terça-feira (21).
Depois que Jesus nasceu, reis magos seguiram uma estrela até Belém para levar presentes a Jesus. Informado que o “rei dos judeus” havia nascido, o rei Herodes ordenou o massacre de todos os garotos com menos de dois anos da cidade.
“Hoje nós vemos surgir no cenário político mundial a ameaça de pessoas como Herodes, que querem governar o mundo e eliminar a possibilidade de haver uma criança que possa ser grande”, alerta Engel.
“Quem poderia imaginar que naquela manjedoura estaria o maior rei que o mundo já conheceu? Quem imaginou que ali estaria aquele que criou o céu, o mar e tudo o que existe?”, acrescenta o pastor.
Engel observa que José foi avisado sobre seu filho por um anjo, mas a responsabilidade de criá-lo era dos pais. “Você, pai e mãe, é que deve proteger seus filhos”, orienta.
O pastor fez ainda uma crítica ao aborto — segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 73 milhões de abortos induzidos ocorrem em todo o mundo a cada ano.
“Hoje ainda há um decreto mundial para matar as crianças; milhares delas estão sendo assassinadas no ventre de suas mães. O que seria do mundo se Maria tivesse abortado? O que seria do mundo se aquele rei tivesse matado aquela criança? As crianças têm o direito de nascer e de viver”, destaca Engel.
Ele também explicou: “Há 2 mil anos, houve um decreto de morte contra as crianças porque Jesus estava nascendo. Hoje, há decretos de morte contra os nossos filhos porque Jesus está voltando. Em breve veremos o céu se abrindo, a trombeta tocando e o nosso Senhor descendo com grande festa.”
Jesus pagou por nossa liberdade
Joel Engel fez também um apelo à liberdade garantida pela Constituição, especialmente em meio a debates sobre as restrições da Covid-19. Ele defende que as medidas sanitárias não podem restringir a liberdade dos civis.
“Querem separar as pessoas, metade para um lado, metade para outro. Não aceitamos isso porque essa liberdade foi muito cara, comprada pelo sangue de Jesus”, observa Engel, justificando seu pensamento a partir de sua própria história.
“Quando eu cheguei em Faxinal do Soturno (RS), mais de 30 anos atrás, era proibido um pastor pregar em praça pública. Nos primeiros 3 anos e meio, eu preguei cercado pela polícia. Fui processado pelo crime de curar os enfermos ilegalmente, quando na verdade era apenas a pregação do nome de Jesus que os curava”, revelou Engel.
Por isso, ele destaca: “Quando alguém tira o meu direito, mexe comigo. Quando alguém diz que eu não posso sair, nem entrar, nem pregar, mexe comigo. Porque Jesus pagou com o sangue Dele a minha liberdade.”
Veja a pregação completa: