Um atropelamento tirou a vida de uma pastora e mãe adotiva de 62 anos na véspera de Natal, em Los Angeles, após ela ir a um abrigo infantil para levar presentes e brinquedos.
Trina Newman-Townsend tinha dois filhos biológicos e seis filhos adotivos, informou o ABC 7.
Após atingir fatalmente a pastora, o motorista Carlos Mayor, de 55 anos, foi preso pelos oficiais do Departamento de Polícia de Los Angeles sob suspeita de homicídio culposo.
Os familiares e amigos de Newman-Townsend chegaram à Divisão de Tráfego Sul do LAPD para agradecer aos policiais após a prisão do motorista, feita na semana passada, informou a NBC LA.
A polícia da Califórnia acredita que o suspeito estava dirigindo o carro que atingiu e matou Newman-Townsend quando ela voltava para seu carro. Após atingir a vítima, o motorista passou um sinal vermelho e fugiu do local, contou uma testemunha.
“Um sedã azul de tamanho médio que viajava para o norte na South Broadway a atingiu e fugiu para o norte na South Broadway, sem parar ou prestar socorro”, disse o LAPD em um comunicado, segundo a revista People.
A fiança fixada pelo prefeito ficou em US$ 50.000, e o motorista deve comparecer ao tribunal em 25 de janeiro.
Perdão
Curtis Townsend Sr., marido da evangelista, disse que perdoou o acusado. “Carlos, eu te perdoo. Você entrou em pânico. As coisas acontecem”, ele foi citado como tendo dito.
Em seu memorial em 29 de dezembro, Dwayne Newman disse aos enlutados: “A comunidade está aqui homenageando minha irmã, alguém que você nem conhecia”.
A pastora Newman-Townsend era “alguém que estava fazendo algo na comunidade que você nunca soube, até a morte dela”, acrescentou ela.
Sua filha, Callie Harvey, foi citada como tendo declarado: “Minha mãe era uma mulher fenomenal. O amor é um verbo - as pessoas se esquecem disso. Ela mostrou que te amava. … Ela tinha um coração. Aquela senhora, ela amava incondicionalmente.”
'Honrar sua vida'
De acordo com o The Christian Post, a família está arrecadando dinheiro online para “celebrar e honrar” sua vida.
Até terça-feira, quase US$ 8.000 haviam sido arrecadados.
“Seus dias eram cheios de amor, riso, fé e comunhão. Ela sempre se certificou de que a família se reunisse e todos fossem celebrados. Os abençoados com sua presença sempre se sentiam bem-vindos, eram bem acomodados e recebiam muito de seu amor. Altruísta é um eufemismo”, diz o arrecadador de fundos.
“Suas portas permaneceram abertas para família, amigos, filhos adotivos ou basicamente qualquer pessoa que precisasse. Não importa o quão ocupada ou cansada ela estivesse, ela faria de suas necessidades sua prioridade. Se ela tinha, ela dava sem hesitar ou esperar um retorno. Se ela não pudesse prover por seus próprios meios, ela reuniria a aldeia para abrir caminho.”