O Governador do estado do Mississippi (EUA), Phil Bryant assinou uma lei relacioanda aos direitos sobre armas de fogo na última sexta-feira (15), que permite que igrejas criem programas de segurança que designam determinados membros a portar armas de fogo para defender o restante da igreja de possíveis ataques violentos.
A legislação, chamada de "Lei de Proteção das Igrejas do Mississippi" também facilita que os residentes em outras configurações portem armas ocultas, atraindo críticas dos defensores nacionais do controle rígido sobre o uso / porte de armas.
A lei foi aprovada em meio a crescentes preocupações sobre a segurança das igrejas, depois que um atirador matou 9 pessoas em junho do ano passado (2015), durante uma sessão de estudo bíblico em uma igreja de Charleston, Carolina do Sul. Segundo as autoridades locais, o crime foi cometido por motivos raciais.
"As igrejas merecem proteção, já que os fiéis poderiam ser prejudicados", disse Bryant, um republicano, em um post no Twitter explicando sua decisão de sancionar a lei.
Na maioria dos estados, as igrejas poderiam responder às preocupações de segurança com programas semelhantes, sem a necessidade de uma nova lei, de acordo com Amy Hunter, porta-voz do grupo de direitos sobre armas 'National Rifle Association', que apoiou a medida, que prevê a imunidade de responsabilidade civil.
A legislação também permite que os cidadãos do estado do Mississippi sem antecedentes criminais possam transportar uma arma de fogo em coldres sem uma licença, disse Amy, expandindo em uma lei estadual promulgada no ano passado.
No entanto, os defensores do controle de armas classificam a lei como perigosa.
Para que sejam designados pelas igrejas como portadores de armas de fogo dentro dos programas de segurança, os membros das comunidades devem ter formação em segurança e cumprir as normas de licenciamento do estado.