Um judeu que buscava ter um relacionamento mais profundo com Deus, da forma como ele lia no Tanakh — Bíblia hebraica semelhante ao Antigo Testamento — descobriu Yeshua durante suas leituras.
O homem judeu cresceu com sua família observando atentamente os feriados e rituais judaicos. Seu pai, o presidente da sinagoga, sempre se lembrava do que Deus havia feito com seus antepassados.
E o judeu sempre se perguntava: “O que Deus está fazendo em nosso tempo? Por que estamos sempre olhando para o passado?”. Aproximadamente, aos vinte anos de idade, ele começou a se afastar da sinagoga.
Era sua necessidade encontrar um propósito e significado maiores, o que não via na religião que estava inserido desde o nascimento. Então, ele procurou por caminhos diferentes, mas não encontrou as respostas para suas perguntas.
Descoberta
Certo dia, ele entrou no negócio de transporte marítimo, o que o levou a diversos países. E para onde ia, levava consigo o Tanakh e sua literatura rabínica. Em determinada ocasião, a Bíblia foi apresentada ao judeu.
Em Gênesis 1.26-27, ele encontrou os relatos sobre a criação e teve várias dúvidas, o que o levou até os rabinos. As respostas deles não o convenceram, por isso ele decidiu estudar a Bíblia por conta própria.
Refletindo sobre a atuação de Deus com os antepassados, o judeu percebeu que havia relacionamento entre o Criador e aqueles personagens bíblicos. Então, ele orou assim: “Deus, eu quero te conhecer como ‘nossos pais’ te conheceram”.
Enquanto ele continuava seus estudos sobre a Lei de Moisés, os Profetas e os Escritos, um resumo sobre o Messias começou a se desenvolver — sua formação familiar, seu local de nascimento e sua época de chegada. Foram fortes os argumentos para concluir que o Yeshua era Jesus, o Messias.
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“Revele isso a mim”
O judeu decidiu orar mais uma vez: “Deus, se Yeshua é o Messias e o Salvador do mundo, por favor, revele isso a mim”. Uma noite, enquanto dirigia durante uma viagem, ele avistou quatro cruzes ao longo do caminho.
Ele conta que, sempre que olhava para a cruz, sentia uma alegria e uma paz avassaladoras que o envolviam. Daquele momento em diante, o nome de Jesus vinha em sua mente, com frequência. Assim, finalmente, o judeu passou a acreditar em Cristo e revelou que foi uma experiência inesquecível.
Certa vez, enquanto lia um livro, de noite, acabou adormecendo e ouviu em sua mente uma voz que dizia: “Yeshua Adonai, Yeshua meu Senhor”. E acordou com aquela frase ecoando dentro de si.
Embora sua família rejeite sua nova fé, ele continua sendo um seguidor judeu de Jesus, que encoraja a todos para orar pelo avivamento contínuo em Israel. “Eu inspiro as pessoas para que orem pelo povo judeu e pela paz em Jerusalém. Que haja salvação para Israel”, concluiu.