Ainda que a maioria dos adolescentes tenha uma opinião positiva a respeito da Bíblia, a maioria não lê o livro sagrado em seu cotidiano. Isso é o que aponta os resultados de uma pesquisa desenvolvida pelo Grupo Barna para a Sociedade Bíblica Americana.
Dentre os adolescentes, 89% encaram a Bíblia como um texto sagrado. Outros dados apontam que 69% acreditam que a Bíblia ensina tudo o que é preciso para uma vida relevante e 44% consideram que a Bíblia tem pouca influência na sociedade.
No entanto, entre os adolescentes, apenas 64% leem a Bíblia de três a quatro vezes por ano. Outros 71% afirmam que estão muito ocupados e quando leem a Bíblia, 76% afirmam não serem influenciados por ela.
Andrew Hood, diretor de comunicações da Sociedade Bíblica Americana, disse ao site The Christian Post que "os adolescentes têm as mesmas crenças de seus pais". Além disso, ele conta que o estudo será realizado novamente no próximo ano para acompanhar as tendências.
"A questão para nós, da Sociedade Bíblica Americana e outros que trabalham com adolescentes, é como podemos ajudar os jovens a se envolverem mais com a Bíblia e a desenvolver as suas próprias relações com Deus", disse Hood.
"A Sociedade Bíblica Americana está enfrentando este desafio fornecendo aos adolescentes o acesso à Bíblia a qualquer hora, e em qualquer lugar. Isso inclui recursos eletrônicos como aplicativos, jogos e conteúdo de mídia social para atender os adolescentes onde eles estiverem", afirma.
O estudo foi realizado entre os dias 6 e 23 fevereiro deste ano, através de uma pequisa online que entrevistou cerca de 1.056 adolescentes que residem nos Estados Unidos, com idades entre 13 e 17 anos.
Esta não é a primeira vez que a Sociedade Bíblica Americana faz um levantamento da opinião dos jovens americanos a respeito da Bíblia. Em outubro de 2014, o grupo descobriu, em uma pequisa similar, que dois terços dos jovens com idades entre 18 e 30 anos têm uma opinião positiva sobre a Bíblia.
"O estudo, conduzido pelo Grupo Barna, constatou que a maioria dos jovens acreditam que a Bíblia é real (21%) ou inspirada pela palavra de Deus (44%), enquanto apenas 18% afirmou que a Bíblia é um mais um livro de ensinamentos escritos por homens", relatou a Sociedade.