O médico e pastor Carlos Alberto Figueiredo testemunhou o agir de Deus através da oração na vida de seus pacientes na mesa de cirurgia.
“Muitas das cirurgias que eu pegava para fazer só tem uma justificativa para aquelas pessoas terem se saído bem, era Deus“, disse Carlos no “Lumen Podcast”.
Em um vídeo no Instagram, ele relatou como Jesus se manifesta em seu trabalho à medida que ele se posiciona com fé.
“Antes de começar a cirurgia, eu fazia questão de chegar antes do anestesista e dizia: ‘Olha eu só faço dá ponto, suturar. Quem cicatriza é Deus. Então, nós vamos pedir para Ele estar presente na sua cirurgia’”, contou Carlos.
O médico disse que quando ficava sabendo de um paciente que havia sido diagnosticado como ‘não tem jeito’, ele pegava a responsabilidade de cuidar dessa pessoa.
“Eu vi de Deus fazer o sobrenatural, nós ficaríamos aqui muitos dias e eu lhe contaria vários casos em que essa palavra ‘não tem jeito’ foi revertida por Deus”, afirmou ele.
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‘O sobrenatural’
Em seguida, Carlos contou o testemunho de um jovem de aproximadamente 18 anos que experimentou algo sobrenatural no hospital:
“Era dia de jogo do Brasil, nós [a equipe] tínhamos duas cirurgias de apendicite para fazer e eu fiz a primeira. Quando foi para fazer a segunda, eu já estava todo vestido e o anestesista sumiu, eu comecei a chamá-lo e a enfermeira entrou e disse: ‘O doutor está ali na outra sala porque o paciente parou [teve uma parada cardiorrespiratória]’”.
“E eles estavam lá massageando, mas não estava sendo efetivo e, como eu estava esterilizado, já vestido, preparado para a cirurgia, eu pedi que eles se afastassem. Então, eu abri o peito dele e meti a mão para fazer a massagem direto no coração, apertando. Aí, eu fazia a massagem e ele melhorava, mas quando eu soltava, ele parava. E a gente já tinha feito injeção de adrenalina no coração, já tinha feito tudo o que podia fazer e o colega veio da UTI e trouxe o desfibrilador, tentou, deu choque e eu me lembro que depois de umas duas horas de luta, eles disseram: ‘Não tem mais jeito’. Quando eu vi aquilo, eu disse: ‘É a hora de Deus’”, acrescentou ele.
Carlos continuou fazendo a massagem e começou a pedir a Deus por aquele rapaz: “Eu tirei a mão e devagarinho o coração seguiu batendo. O anestesista estava muito mal, e eu disse para ele: ‘Querido, fique calmo, veja o que Deus está fazendo’. Então, mostrei o coração batendo, aí ele mostrou as pupilas dos olhos do rapaz mostrando que estava ‘descerebrado’ e eu disse: ‘Olha, o Deus que bota um coração para bater, coloca um cérebro para funcionar’”.
No dia seguinte, o rapaz estava na UTI, consciente e tomando café. Tempo depois, o mesmo rapaz estava com o médico em um acampamento da igreja jogando bola.
“Deus operou de forma absolutamente sobrenatural, absurdamente sobrenatural”, destacou Carlos.
‘Não atrapalhe o milagre’
Na conversa, Carlos também contou a história de um homem que foi alcançado por Jesus após duas cirurgias.
“Eu me lembro de um ladrão, ele estava assaltando uma construção e o vigia atirou contra ele e ele teve uma lesão gravíssima de fígado. Eu comecei a cirurgia dele e não tinha como resolver. Eu lembro que ele estava tão mal, que eu não tive condição de falar de Jesus antes, eu cheguei e ele já estava anestesiado e eu já fui direto fazendo a cirurgia“, disse ele.
E continuou: “Eu já estava exausto e eu disse para o anestesista: ‘Como estão as coisas aí?’. E ele respondeu: ‘Aqui está tudo zero, não tem pulso, não tem pressão, não tem nada. E aí?’. ‘Aqui o que eu tinha que fazer eu já fiz, não tem mais o que fazer não’”.
Nesse momento, Carlos pensou: “‘Esse rapaz vai morrer, e se ele for para o inferno?’. Daí eu disse: ‘Meu Deus, dê a chance dele ir para a UTI, que eu vou falar de Jesus para ele’”.
Instantaneamente, o homem começou a melhorar e após o procedimento foi para a UTI. No entanto, o quadro dele era grave e ele precisaria passar por mais uma cirurgia.
Quando a enfermeira lhe avisou sobre a nova cirurgia, ele se recusou. Então, Carlos o chamou para conversar e disse: “Eu orei por você, pedi a Deus para fazer um milagre, eu disse que ia te levar para a igreja e você não vai atrapalhar o milagre de Deus não”.
Depois da nova cirurgia, o homem ficou bem e foi para a igreja com o médico.
Por fim, Carlos relatou que nem sempre Deus respondeu suas orações conforme ele esperava. Porém, ele aprendeu uma lição com isso:
“Na mesma semana, eu operei um garoto de três anos que o irmãozinho brincando disparou uma arma contra ele. Eu orei do mesmo jeito, mas não aconteceu o milagre e isso me deixava muito perturbado. Depois eu entendi que, a nossa obrigação é orar, realizar o milagre é decisão de Deus. Daí para frente, ficou mais fácil”.