Militantes do Estado Islâmico recebem pena de morte, no Egito

Os extremistas foram acusados de estarem envolvidos no bombardeio de igrejas em Tanta, Alexandria e Cairo.

Fonte: Guiame, com informações do Portas AbertasAtualizado: sábado, 12 de maio de 2018 às 13:15
Os acusados estão ligados a ataques a postos de segurança. (Foto: Reprodução).
Os acusados estão ligados a ataques a postos de segurança. (Foto: Reprodução).

O Estado Islâmico sofreu uma baixa no Egito, nesta semana. De acordo com o The National, site de notícias do Oriente Médio em inglês, 35 militantes de células do grupo extremista receberam pena de morte preliminar.

Os militantes foram acusados de estarem envolvidos no bombardeio de igrejas em Tanta, Alexandria e Cairo. As explosões aconteceram entre 2015 e 2016. Segundo o portal, os eventos resultaram na morte de pelo menos 80 pessoas.

Os acusados também estão ligados a ataques a postos de segurança e possivelmente a um ataque a uma mesquita sufista no Sinai em novembro de 2017, no qual mais de 300 beduínos foram mortos.

Segundo o Portas Abertas, os praticantes do sufismo, conhecidos como sufis ou sufistas, procuram desenvolver uma relação íntima, direta e contínua com Deus, utilizando-se, dentre outras técnicas, da prática de cânticos, música e dança.

Tais práticas são consideradas ilegais pela lei islâmica de vários países muçulmanos.

Contexto

Segundo informações de um analista de perseguição do Portas Abertas, “os coptas somam cerca de 10% da população do Egito, e são o maior grupo minoritário religioso da região”.

O Egito ainda promoveu um aumento da proteção para algumas igrejas, durante a Páscoa deste ano. Nenhum incidente foi registrado. Isso pode indicar que o governo está levando a sério a perseguição aos cidadãos cristãos.

“Apesar disso, ainda existe o potencial de criar atos de retaliação. Militantes podem atacar os cristãos em vingança pelas penas de morte. Portanto, cristãos no Egito, assim como em todos os países onde o Estado Islâmico opera, continuam a viver sob constante medo”, finalizou o analista.

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