O líder do Estado Islâmico (EI) da Peninsula do Sinai, reduto do grupo extremista no Egito, foi morto pelo exército egípcio durante um combate, na segunda-feira (15).
Segundo o jornal Sinai United Tribes, Hamza Adel Muhammad Al-Zamili, mais conhecido pelo apelido jihadista Abu Kazem Al-Maqdisi, foi abatido junto com outros nove soldados do Estado Islâmico.
Três militantes foram presos na operação militar do Egito, que ainda estava em andamento na terça-feira (16).
O líder do EI no país foi o autor do massacre na mesquita Al Rawdah, na província do Sinai do Norte, que matou 305 pessoas, em 2017.
A maioria das vítimas do bombardeio e ataque com arma eram sufis, um ramo do Islã, considerado idólatra pelo Estado Islâmico.
Na época, o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, prometeu vingar os assassinatos.
"As forças armadas e a polícia vingarão nossos mártires e restaurarão a segurança e a estabilidade com a máxima força", declarou Abdel, em um discurso na televisão.
"O que está acontecendo é uma tentativa de nos impedir de nossos esforços na luta contra o terrorismo, de destruir nossos esforços para deter o terrível plano criminoso que visa destruir o que resta de nossa região”.
Abu Kazem Al-Maqdisi era da Faixa de Gaza, mas estava em discordância com o regime dominante do Hamas.
De acordo com a Voice of America, ele acusou o Hamas de cooperar com os governos de Israel e do Egito para combater os radicais do Estado Islâmico.
O Estado Islâmico no Sinai é uma ramificação do EI e prometeu fidelidade ao grupo em 2014. Desde lá, vem realizando ataques terroristas no território egípcio.
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