Líder do Estado Islâmico no Egito é morto em operação militar

Abu Kazem Al-Maqdisi foi abatido pelo exército egípcio, em combate contra o extremismo no país.

Fonte: Guiame, com informações de Jerusalem PostAtualizado: sexta-feira, 19 de agosto de 2022 às 15:03
Abu Kazem Al-Maqdisi (ao centro) foi abatido em uma operação militar contra o extremismo no Egito. (Foto: Reprodução).
Abu Kazem Al-Maqdisi (ao centro) foi abatido em uma operação militar contra o extremismo no Egito. (Foto: Reprodução).

O líder do Estado Islâmico (EI) da Peninsula do Sinai, reduto do grupo extremista no Egito, foi morto pelo exército egípcio durante um combate, na segunda-feira (15).

Segundo o jornal Sinai United Tribes, Hamza Adel Muhammad Al-Zamili, mais conhecido pelo apelido jihadista Abu Kazem Al-Maqdisi, foi abatido junto com outros nove soldados do Estado Islâmico.

Três militantes foram presos na operação militar do Egito, que ainda estava em andamento na terça-feira (16).

O líder do EI no país foi o autor do massacre na mesquita Al Rawdah, na província do Sinai do Norte, que matou 305 pessoas, em 2017. 

A maioria das vítimas do bombardeio e ataque com arma eram sufis, um ramo do Islã, considerado idólatra pelo Estado Islâmico.

Na época, o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, prometeu vingar os assassinatos.

"As forças armadas e a polícia vingarão nossos mártires e restaurarão a segurança e a estabilidade com a máxima força", declarou Abdel, em um discurso na televisão.

"O que está acontecendo é uma tentativa de nos impedir de nossos esforços na luta contra o terrorismo, de destruir nossos esforços para deter o terrível plano criminoso que visa destruir o que resta de nossa região”.

Abu Kazem Al-Maqdisi era da Faixa de Gaza, mas estava em discordância com o regime dominante do Hamas.

De acordo com a Voice of America, ele acusou o Hamas de cooperar com os governos de Israel e do Egito para combater os radicais do Estado Islâmico.

O Estado Islâmico no Sinai é uma ramificação do EI e prometeu fidelidade ao grupo em 2014. Desde lá, vem realizando ataques terroristas no território egípcio. 

 

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