Missionária vence o câncer sem desistir de pregar: "A comunhão com Deus me ajudou"

Durante o tratamento contra o câncer, Marinélia teve de fazer 33 sessões de radioterapia, além de quimioterapia.

Fonte: Guiame, com informações da Junta de Missões NacionaisAtualizado: segunda-feira, 9 de outubro de 2017 às 17:03
Marinélia continuou na missão e venceu sua doença. (Foto: JMN).
Marinélia continuou na missão e venceu sua doença. (Foto: JMN).

A missionária Marinélia Lopes Amaral é do Rio de Janeiro, mas seu campo de atuação é no interior do Ceará. Sua história é encorajadora, pois ela descobriu uma grave doença e mesmo assim não desistiu da obra de Deus, sendo um exemplo para outras mulheres. "Em fevereiro do ano 2016, por acaso descobri um nódulo na minha mama esquerda já bem desenvolvido. Eu estava me preparando para ir para o Rio de Janeiro passar as férias com a minha família em maio”, conta ela em testemunho publicado pela Junta de Missões Nacionais.

“Viajei e, chegando, fui logo ao médico fazer os exames para descobrir o que era era nódulo. A doutora que me examinou ficou muito preocupada e me disse que, pelo formato, era bem provável ser câncer. Fiz todos os exames necessários e foi confirmado um nódulo maligno. Passei mais uns dias no Rio de Janeiro já me preparando para dar início ao tratamento e orava muito pedindo ao Senhor para me dar a alegria de terminar o trabalho missionário que estava realizando”, contou.

Marinélia relatou uma promessa de cura que o próprio Deus apresentou. “Um dia o Senhor me mostrou claramente no Salmo 30.2 que ele ia me curar! Fiquei muito feliz, mas não falei nada para ninguém, continuei em oração e o Senhor me incomodou muito para eu retornar para o Ceará. Informei para a Junta que estaria retornando para o Ceará e assim fiz”, ressaltou.

“Minha família ficou muito preocupada comigo, mas entendeu que Deus me queria no Ceará. No dia seguinte ao que cheguei da viagem, dia 13 de julho, fui ao médico e ele disse que estava muito avançado e que eu deveria começar fazer a quimioterapia para diminuir o nódulo, para depois fazer a cirurgia. Minha família e muitas pessoas amigas e igrejas  estavam orando por mim. Como é bom ter apoio, receber telefonemas e mensagens dando forças”, agradeceu ela.

Tratamento

“Fui fazer outra biópsia e o resultado foi negativo. Mas o médico não aceitou o resultado e preferiu ficar com a biópsia do Rio de Janeiro. Fui encaminhada para fazer quatro sessões de quimioterapia da vermelha, eu aceitei fazer todo o tratamento mesmo sabendo que estava curada. Reagi bem ao tratamento. Graças a Deus consegui trabalhar normalmente”, compartilhou.

Apesar da muita coragem, Marinélia se preocupava com algo, a queda de seu cabelo. E nem era por causa da estética, mas sobre como isso poderia abalar as crianças. “Minha maior preocupação era ficar sem cabelo e abalar as crianças da igreja, mas orei muito para o Senhor me dar forças para enfrentar esse período e me surpreendi com o que o Senhor fez comigo. As crianças não estranharam em me ver de lenço ou boné, elas oravam para meu cabelo crescer rápido! O tempo foi passando eu me senti bem ficar sem usar o lenço. A igreja também reagiu muito bem”, colocou.

“As pessoas estranhavam como eu podia estar fazendo um tratamento tão sério e com tanta disposição para trabalhar e foi uma oportunidade tremenda que eu tive para falar do que Cristo fez por mim”, pontuou.

Cura

“O nódulo ficou reduzido a um centímetro e fiz a cirurgia, fiz mais quatro sessões da quimioterapia branca e 33 sessões de radioterapia. Mesmo fazendo viagens longas de Várzea Alegre para a cidade de Barbalha, graças a Deus não tive nenhuma dificuldade, somente as reações do medicamento”.

“O que  me ajudou superar essa época foi a comunhão com Deus, sempre orando e pedindo ao Senhor para me usar, para que todo esse tratamento fosse uma bênção para mim. Tive muito apoio da minha família, da igreja , dos irmãos em Cristo e de pessoas conhecidas. As lições que eu tirei desse tratamento foram que devemos fazer exames regularmente quando se descobre no início é mais fácil para se tratar. Nossa saúde é muito importante”, finalizou.

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