Mulher de 80 anos é banida de clube por reclamar de trans em vestiário feminino

Franklin Graham se posicionou: “Quem está sendo discriminada nessa situação? Vamos deixar os desejos e preferências LGBTQ substituírem os de todos os outros?”.

Fonte: Guiame, com informações de Fox NewsAtualizado: terça-feira, 9 de agosto de 2022 às 13:44
Piscina da Olympic Peninsula YMCA. (Foto: Reprodução/Facebook Olympic Peninsula YMCA)
Piscina da Olympic Peninsula YMCA. (Foto: Reprodução/Facebook Olympic Peninsula YMCA)

Em Washington, nos EUA, uma senhora de 80 anos foi permanentemente banida do Olympic Peninsula YMCA — uma associação local — por reclamar da presença de um transgênero no vestiário feminino

“Eu vi um homem, em traje de banho de mulher, olhando para quatro ou cinco meninas que estavam tirando suas roupas de banho”, disse Julie Jaman, uma moradora de Port Townsend.

“Perguntei se ele tinha um pênis e ele disse que não era da minha conta. Então eu disse ao homem: Saia daqui agora”, contou em entrevista à rádio Seattle, para a apresentadora Dori Monson. 

O incidente ocorreu em 26 de julho, na piscina de Mountain View, administrada pela Olympic Peninsula YMCA. Julie disse que a “mulher transgênero” é funcionária do clube e que despertou sua atenção “ouvir a voz de um homem” em local exclusivo para mulheres. 

Acusada de discriminação

A senhora de 80 anos saiu para alertar uma funcionária sobre o incidente e ficou chocada quando ouviu que estava “cometendo discriminação”. Depois disso, ela foi praticamente expulsa do clube.

A funcionária também disse que chamaria a polícia. “Ela sequer me perguntou qual era o problema ou se eu estava bem. Não perguntou nada sobre mim. Era como se ela estivesse ali pronta para me atacar. Foi simplesmente impressionante”, relatou. 

O Departamento de Polícia de Port Townsend apresentou um relatório sobre o incidente, conforme a Fox News, com alguns detalhes. Entre eles, dizia que Julie teve “uma resposta emocional ao se deparar com um homem no banheiro”.

O relatório também informa que Julie se sentiu invadida e que “estava gritando nas instalações, com um funcionário que se recusava a sair do vestiário feminino”. 

Banida do clube por defender seus direitos

Erin Hawkins, gerente de marketing e comunicações da Olympic Peninsula YMCA, disse à Fox News que Julie foi proibida de continuar frequentando o clube por conta de outros incidentes que violam os códigos de conduta.

Ele disse que a suspensão permanente não se deve apenas ao incidente no vestiário feminino, ocorrido no mês passado. 

“Ela foi suspensa do Mountain View Pool por violar repetidamente nosso Código de Conduta, especificamente, usando palavras ou gestos desrespeitosos e abusivos em relação à equipe da YMCA”, ele explicou.

Julie se defendeu dizendo que “sempre teve um ótimo relacionamento com todos os nadadores na piscina” e que é membro do clube há 35 anos e moradora de Port Townsend há cerca de 40 anos.

Suas reclamações se baseiam na afirmação de ser uma mulher e se sentir obrigada a ficar nua ou tomar banho num vestiário feminino, tendo a presença de uma pessoa que nasceu sendo do sexo masculino. 

Posicionamento de Franklin Graham 

“O fato é que Julie é quem está sendo discriminada nessa situação, junto com todas as mulheres e meninas em toda a América”, disse o pastor Franklin Graham em suas redes sociais. 

“E os seus direitos? E a sua privacidade? E o privilégio de não tomar banho ou usar o banheiro com machos biológicos? E quanto às suas preocupações com a segurança?”, ele questionou.

“As mulheres tiveram que trabalhar muito e arduamente por seus direitos neste país. Por que os grupos de direitos das mulheres não estão indignados com isso? Vamos deixar os desejos e preferências LGBTQ substituírem os de todos os outros?”, continuou. 

“Lembre-se, quem você elege para o cargo afeta políticas e leis importantes que definem os direitos e a segurança não apenas a sua, mas também de seus filhos e netos. Ore por nossa nação”, ele pediu. 

Protesto

Julie ainda acrescentou que, ao ver o homem espionando as mulheres no banheiro, sentiu como se “a mãe ursa” que existe dentro dela despertasse para defender as meninas.

Depois, ela também alertou sobre o fato de não haver nenhum aviso por parte da adminsitração, de que os vestiários também seriam usados ​​por indivíduos transgêneros

Defendendo-se, a administração disse que havia cartazes relacionados ao “Mês do Orgulho Gay” espalhados por toda parte e que “as mulheres deveriam saber o que esperar”. 

“Temos orgulho e todos são bem-vindos”, a funcionária disse à Julie. “Tudo bem para mim, desde que eles ofereçam alternativas para mulheres que optam por não se despir na frente de homens”, ela explicou. 

“Nossa piscina é muito antiga. Só temos dois chuveiros e dois vestiários, um para homens e outro para mulheres”, continuou. 

Depois de tudo isso, a senhora de 80 anos realizou um protesto do lado de fora do clube, acompanhada por apoiadores, conforme o Port Townsend Free Press. Ativistas trans também fizeram um contra-protesto.

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