Nota de correção:
O professor Adauto Lourenço não irá prestar consultoria para a novela Gênesis, conforme foi erroneamente noticiado. Ele apenas participou de uma entrevista para a Record falando sobre o criacionismo e Gênesis, sem nenhum vínculo de contribuição com a novela.
Na última segunda-feira (11), a Rede Record publicou em seu canal oficial do YouTube, uma série de vídeos sobre a sua próxima novela, “Gênesis”. Em uma reportagem especial, a emissora apresentou parte da grande equipe que está envolvida nesta produção, que teve a contribuição de historiadores, cientistas e teólogos, como Rodrigo Silva e Sérgio Monteiro.
Segundo o historiador Rodrigo Silva, um minucioso trabalho de pesquisa histórica e arqueológica foi aliado à aplicação do conteúdo bíblico para a produção da novela.
“Cada detalhe foi milimetricamente arranjado a partir dos dados da época”, disse ele.
“Examinamos estatuetas da época, onde você tem um sacerdote, por exemplo, com o tipo de roupa que ele usava na época. O rei e como era a coroa dele. Eu não posso colocar uma coroa medieval em um rei que viveu entre os caldeus. Procurar nomes próximos aos nomes da época, porém colocados de maneira aportuguesada… ou seja, foi muito trabalho na pesquisa, na preparação, na correção e depois também nas filmagens”, acrescentou.
Para o cientista e teólogo Adauto Lourenço, a novela Gênesis irá reforçar a veracidade do criacionismo, algo que ele tem feito há muitos anos.
“Uma das coisas que eu tenho feito ao longo dos anos, é estudar muito essa ideia: o que Gênesis fala e aquilo que a ciência tem descoberto”, explicou.
A novela "Gênesis", da Record, está com estreia programada para a próxima terça-feira (19), às 21h.
Esclarecimento
Após a divulgação de seu nome como um dos consultores para assuntos arqueológicos da novela Gênesis, o historiador e teólogo Rodrigo Silva publicou um novo vídeo em seu canal oficial, reforçando que sua participação na novela é de consultoria e não para autoria da produção.
“Quando a Record propôs essa parceria, eu pensei bastante, consultei os meus superiores, então não tem nada feito por debaixo dos panos, nada escuso. Houve um trabalho, um acordo nesse sentido. Então, em primeiro lugar, vamos deixar bem claro qual é o meu papel: eu não sou o autor da novela, eu sou um consultor”, destacou o historiador.
Rodrigo falou, por exemplo, da contribuição para uma cena da novela, que foi desafiadora.
“A cena da Torre de Babel, por exemplo, foi um verdadeiro desafio, porque eles [autores] mandavam para a gente os textos e diziam: ‘Eu quero essa frase aqui, para a hora da confusão de línguas’. Então, eu sugeria as línguas que poderiam ser usadas ali, como o hitita, o galítico, sumeriano e vinha agora a árdua tarefa de traduzir uma sentença em português para a língua original e ensinar os atores como é que pronunciavam aquilo ali e como é que eles podiam ter uma interpretação muito bem feita”, explicou.