Pais cristãos processam escola por exigir que filho seja exposto à ideologia de gênero

Carlos e Jenny Encinas pediram ao colégio para que o filho não participasse mais da atividade LGBT, mas o pedido foi recusado.

Fonte: Guiame, com informações de FaithwireAtualizado: quinta-feira, 17 de outubro de 2024 às 16:23
Carlos Encinas. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News).
Carlos Encinas. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News).

Um casal cristão está processando uma escola pública por exigir que seu filho de 11 anos participasse de uma atividade que envolvia um material sobre ideologia de gênero, nos Estados Unidos.

Carlos e Jenny Encinas ficaram preocupados ao descobrirem que o menino estava lendo um livro, que ia contra suas crenças cristãs, na La Costa Heights Elementary School, na Califórnia.

Certo dia, o garoto chegou em casa do colégio e contou como havia sido seu dia. “Ele disse: 'Foi muito estranho, pai’. Eu disse: 'Bem, o que você quer dizer com estranho?'”, disse Carlos, em entrevista à CBN News.

O menino contou que foi "forçado" a participar da leitura do livro "My Shadow is Pink" (“Minha sombra é rosa”), durante um programa de mentoria com alunos do jardim de infância.

“No ensino fundamental, eles reúnem os alunos da 5ª série com os alunos do jardim de infância e passam cerca de uma hora por semana juntos fazendo coisas. Normalmente, é no parquinho ou lendo livros que os alunos de 5 anos escolhem, e é um ótimo programa”, explicou o pai.

Porém, ao pesquisar sobre o livro "My Shadow is Pink", Carlos descobriu que se tratava de uma obra para doutrinar crianças sobre a ideologia LGBT.

"Rapidamente percebi que este livro era centrado na ideologia de gênero. E eu fiquei muito chateado com isso, e ele estava chateado com isso”, lembrou.

E criticou: "Eles estão ajudando a disseminar um tópico muito controverso e complexo para um colega mais novo”.

Liberdade religiosa recusada

Os pais entraram em contato com o professor e com a escola, pedindo que o filho fosse liberado das atividades por ferirem sua liberdade religiosa. Entretanto, o diretor não concordou e afirmou que o ensinamento estava de acordo com a legislação estadual.

O diretor ainda questionou Carlos, por ter postado um vídeo falando sobre a situação nas redes sociais.

“Não houve conciliação. Na verdade, ela fez mais perguntas sobre por que eu postei um vídeo alertando outros pais de que isso estava ocorrendo. E alegou que, de alguma forma, eu falar sobre isso, fazia os professores se sentirem inseguros”, revelou o pai.

Foi então que os pais decidiram entrar com uma ação contra a escola, com o apoio da First Liberty, um escritório de advocacia que defende a liberdade religiosa.

"Nós só queremos ser notificados, e só queremos ter a capacidade de optar por não participar. Mas fomos negados duas vezes”, afirmou Carlos.

Kayla Toney, advogada associada do First Liberty Institute, destacou: “Os pais têm o direito de criar seus filhos de acordo com suas próprias crenças e valores, e especialmente quando a fé religiosa entra em jogo".

E garantiu: “A lei da Califórnia diz especificamente que, se houver material que seja contra as crenças religiosas de alguém, eles têm o direito de optar por não participar, e o distrito está alegando que isso só se aplica no contexto de educação sexual, mas essa é apenas a interpretação deles e não é correta”.

Retaliação na comunidade escolar

Os pais ainda relataram que seus dois filhos foram provocados pelos colegas, que realizaram um evento sobre o livro, chamado de “Dia do Ódio”, e se vestiram de rosa.

"Até mesmo crianças que eles conhecem desde a pré-escola, disseram a eles: 'A Bíblia não é real'”, disse Carlos.

Sua esposa, que sempre esteve muito envolvida na comunidade escolar, também sofreu retaliação de outras mães.

“A comunidade desde então nos colocou nessa categoria em que, de repente, fomos chamados de racistas, de fanáticos”, comentou o pai.

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