
Bom, deixe-me explicar: Para inicio de conversa, inúmeras pessoas deixaram de ir a Igreja, para assistirem no estádio ou em casa o jogo do seu time de futebol. Junta-se a isso, o fato de muitos destes verbalizaram nas redes sociais seu amor pelo clube de coração, não poupando palavrões bem como expressões que não convém aos santos ao se sentirem contrariados pelos torcedores rivais. Se não bastasse isso, o episódio no STJD envolvendo a Portuguesa, Flamengo e Fluminense mexeu com os brios de muita gente levando a muitos dos crentes em Jesus a um comportamento que em muita afronta o Senhor das nossas vidas.
Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Por mais que se goste de um time de futebol considero absurdo o cristão que deixa de ir a um culto para ficar em casa assistindo uma partida futebolística. Sinceramente questiono as prioridades daqueles que optam ver o jogo do seu time a servir ao Senhor com os irmãos num culto de domingo. Ouso afirmar que os que sentem mais prazer nisso, definitivamente precisam rever ser valores. Além disso, não consigo entender as palavras ríspidas e agressivas ditas por alguns dos nossos irmãos nas mídias sociais. O fato do time de alguns dos crentes ter sido eliminado, perdido uma partida importante, ou até mesmo ido para a segunda divisão, tem transformado torcedores em seres mal-educados.
Isto posto, confesso que estou assustado com a verborragia utilizada por alguns que em nome do amor clubístico tem vociferado palavras ofensivas e de baixo calão a todos aqueles que deles discordam.
Pois é, lamentavelmente um número incontável de crentes tem demonstrado nas Redes Sociais que amam muito mais o seu time do que aquele que o salvou.
O que me chama a atenção é que tais pessoas falam com paixão do seu time de futebol, mas são incapazes de testemunhar do Deus que o salvou; choram na derrota do seu time, mas, não se quebrantam diante da Palavra do Senhor; são intrépidos para falar do seu clube, mas incapazes de pregarem Cristo; cantam os hits futebolísticos com paixão e devoção, mas não se emocionam diante do Eterno; abraçam aqueles que nunca viram na hora do gol, mas são incapazes de abraçarem seus irmãos em Cristo.
Pois é, dias difíceis os nossos!
- Renato Vargens