Seja na escola ou na faculdade, os estudantes sempre se deparam com os conceitos de como o mundo surgiu. Alguns optam por acreditar no Evolucionismo, que explica a evolução das espécies ao longo do tempo. Outros ficam com o Criacionismo, que por sua vez, afirma a humanidade, vida, Terra e universo como criação de Deus. Aqui no Brasil, o cientista Christiano Neto fundou a Associação Brasileira de Pesquisa da Criação, em 1979. Ele explica que já questionou sua fé por conta do Evolucionismo.
“Eu fui uma das vítimas do Evolucionismo, porque ele explica tudo na natureza em função do acaso. Isso joga Deus para escanteio e eu havia me convertido aos 11 anos, em São Paulo, na Igreja Batista da Vila Mariana. E foi depois disso que eu passei a ser assediado nos bancos escolares sobre o Evolucionismo”, disse em entrevista para o programa Bate-Papo.
“Eu passei a questionar a minha fé e isso durou algumas décadas. Até que quando eu estava na Inglaterra, indo para o programa de pós-graduação, eu encontrei o ministério criacionista norte-americano. Foi a partir desse encontro que minhas dúvidas foram dissolvidas. Eu pude perceber através de uma argumentação séria, científica que a teoria da evolução é falsa ciência. E que a ideia da criação, como está narrada nas Escrituras, é que corresponde aos dados que a natureza nos fornece à respeito das nossas origens. Então, isso para mim foi libertador”, relatou.
Falsa ciência
“Às vezes, as pessoas ficam pensando que o Evolucionismo produz ateus. Não é bem assim. Ele macula essa ideia de Deus como um ser extraordinário que criou os céus e a terra e é dono disso tudo e que por isso nos coloca certas regras, porque tem um propósito nessa criação toda. E então, essa relação é que fica transtornada”, ressaltou.
“As pessoas ficam pensando: ‘Puxa, mas será que o que o cientista diz, o que a Igreja diz, como é que se consegue colocar tudo isso dentro de um contexto só?’ Está provado estatisticamente, com gráficos, ao longo dos tempos que quanto a teoria da evolução ganhava espaço nos meios científicos e educacionais, o cristianismo experimentava um declínio”, explica.
“Então, essa é a relação hoje, mas felizmente nós podemos mostrar através do Criacionismo que a teoria da evolução é uma falsa ciência e foi depois desse encontro em Londres que eu me senti comprometido com Deus, convidado para retornar ao país e dar início a uma das vertentes do ministério criacionista, que é a ABPC, Associação Brasileira de Pesquisa da Criação, que tive a ocasião de fundar em 1979, quando era professor em viçosa”, colocou.
Confira a entrevista na íntegra: