Em meio à pandemia do novo coronavírus, e a consequente crise política e econômica, o pastor Joel Engel diz que o mundo está vivendo “um cenário bíblico”, descrito por Jesus no trecho bíblico de Mateus 24, quando falou sobre o fim dos tempos.
“A única forma de entender o que está acontecendo hoje é através da Palavra de Deus”, disse Engel ao Guiame. “Tudo o que pode ser sacudido, vai ser sacudido — as nossas ideologias, nossas preferências e nossas prioridades. A única coisa que não pode ser sacudida e mudada é a Palavra de Deus”.
O pastor observa que o Brasil hoje enfrenta não só uma crise de saúde, mas uma crise econômica e política. “Estamos focando 100% no coronavírus, sendo que em algumas regiões não há nenhum caso confirmado e as pessoas sentem medo de ir ao hospital, podendo gerar mortes por outros tipos de doenças”, avalia.
Ele também comenta a crise política gerada entre alguns governadores, que através das restrições de isolamento social têm permitido que até mesmo cultos nas casas sejam interrompidos.
“Vemos um espírito comunista nesses governadores”, observa. “Eu vejo o comunismo entrando em nossa nação abertamente e vejo um financiamento trilionário de comunistas comprando políticos e a imprensa”.
Engel também analisa o episódio envolvendo a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e seu embate com o presidente Jair Bolsonaro. “Há poucos dias, alguém me perguntou se sou a favor do Moro ou Bolsonaro. Isso eu já me decidi há muito tempo: eu sou a favor do Brasil e de todos aqueles que querem dar o sangue pela pátria”.
Apesar do atual cenário, o pastor acredita que Deus tem um grande projeto para o Brasil. “O Brasil vai dar certo sim. O Brasil será um celeiro missionário para as nações. O Brasil resgatou amizade com Israel, fez aliança com os Estados Unidos, conseguiu conquistar investidores no mundo todo. Agora, com essa nova crise política, muitos passaram a desacreditar, muitos passaram a falar mal do Brasil e 24 horas por dia se fala mal do Bolsonaro”, comenta.
Ele afirma que “é Deus quem está no comando do Brasil, é Deus quem está fazendo a limpeza e tirando tudo o que não presta”.
O papel da oração
A intercessão e a oração devem ser prioritários para a Igreja, segundo Engel. “A Igreja deve orar pelo governo. Se amanhã houver outro governante, ore por ele também. Devemos cumprir a palavra de 1 Timóteo 2”.
O pastor lembra que, no livro de Ester, a Bíblia mostra que o povo judeu se uniu em jejum e oração quando houve um decreto de morte. Da mesma forma, ele aconselha os cristãos a intercederem juntos pelas autoridades, e não amaldiçoá-las com as palavras.
“O povo de Israel, o povo da cultura bíblica, não amaldiçoa os líderes. Assim como não devemos amaldiçoar nem mesmo os governantes que não aprovamos”, aconselha. “O intercessor não é acusador, pelo contrário, ele se coloca no lugar dos erros da autoridade e pede perdão a Deus”.
Engel também lembrou de uma palavra profética que havia recebido de Deus em 2009, de que “o Brasil iria liderar o maior avivamento de todos os tempos desde os dias bíblicos” e “derramaria vinho novo sobre a nossa nação”.
“Ele me disse que começaria a mudar os governos em nossa pátria e iria levantar em cristãos em pontos chave do governo na nossa nação”, conta o pastor. “O Senhor me disse que o Brasil estará entre as primeiras nações do mundo”.
“O que hoje está acontecendo é uma cortina de fumaça para que a gente não olhe para onde devemos olhar, que é a Palavra de Deus e as profecias para a nossa nação. Tudo vai passar. O Senhor está peneirando a nossa nação e purificando com fogo consumidor, e as profecias que temos para a nossa nação vão se cumprir”, conclui.