Uma aluna da quarta série da Escola Elementar de Middletown, que havia sido diagnosticada com coronavírus e enfrentou uma grave inflamação e sangramento no cérebro faleceu na última quarta-feira (19), de acordo com o distrito escolar da cidade.
A pequena Dorielis Reyes, de apenas 9 anos, morreu quarta-feira no Hospital Infantil de Cincinnati. A doença que estava afetando o cérebro da criança foi considerada um mistério pelos médicos do Hospital Infantil de Cincinnati, e outros profissionais de saúde ao redor do mundo, que foram consultados.
Durante todo o tempo em que a garota esteve internada, sua fé comoveu, não apenas a mãe da menina, mas milhares de pessoas nas redes sociais, que ajudaram com um tipo de ‘vaquinha virtual’ pela internet.
“Ela sempre disse:‘ Vou me encontrar com Jesus’”, disse Doranny Escolastico-Paula ao The Journal-News sobre sua filha, Dorielis Reyes. “Eu quero estar com Jesus. Eu quero ir primeiro”.
Paula, que tem 31 anos, havia explicado anteriormente, no site da campanha do tipo ‘vaquinha virtual’ na plataforma GoFundMe, lançada em 7 de agosto, que antes de mostrar sinais da doença em 10 de maio, Reyes era “uma garota extrovertida, feliz e amigável”.
“Ela sempre teve um espírito curioso, nunca teve medo de fazer novos amigos e adorava ir à Igreja”, escreveu Paula. “No dia 10 de maio deste ano, ela começou a andar um pouco estranha, e depois começou a arrastar um dos pés porque não conseguia andar sobre eles. Eu a levei para o hospital porque obviamente aquilo não era normal para ela. Mais tarde, ela perdeu os movimentos em partes do corpo e lá no hospital, ela foi testada para Covid-19, onde os resultados deram positivo”.
Antes do falecimento da garota, Paula comentou que desde que Reyes, a mais velha dos seus cinco filhos, foi hospitalizada pela primeira vez em 19 de maio, sua vida e de sua família havia se tornado um pouco confusa.
Ela explicou na plataforma GoFundMe que os médicos fizeram uma bateria de testes em sua filha e consultaram especialistas em todo o mundo para descobrir o que estava causando a inflamação em seu cérebro. Porém, eles ainda não conseguiram tratá-la com sucesso.
“Eles decidiram ligar para especialistas médicos em diferentes partes do mundo para ver se eles tinham algum caso semelhante ao dela, mas não conseguiram encontrar um”, escreveu Paula.
Paula afirmou que os médicos, a certa altura, enviaram Reyes para casa para que ela pudesse ser tratada lá na esperança de que ela respondesse de forma mais positiva. No entanto, as coisas pioraram.
“Depois de uma semana em casa, ela perdeu a capacidade de andar, estava começando a perder a capacidade de falar e estava começando a ter fortes dores de cabeça quando, em 19 de julho, ela teve uma crise epiléptica e foi internada novamente no hospital, agora na terapia intensiva”, escreveu Paul. “Os médicos então fizeram outra ressonância magnética e descobriram que as dores de cabeça eram devido ao sangramento no cérebro causado pela inflamação sendo comprimida com sua cabeça”.
A campanha criada para bancar as contas médicas da internação da garota arrecadou pouco mais de US$ 19.000, o que foi US$ 4.000 a mais do que a meta estabelecida.
“Enquanto a família sofre, sentimos conforto ao saber que nossa comunidade se reuniu em torno deles, os levantou e deu ajuda com as contas médicas”, disse uma publicação da escola de Reyes no Facebook. “Esperamos que a família encontre paz. Obrigado".