Um novo estudo da Arizona Christian University (ACU) apontou que 43% dos Millennials (também chamada geração do milênio ou Geração Y) não acreditam, não se importam ou não sabem se Deus existe. O American Worldview Inventory 2021 pesquisou sobre a filosofia de vida dos adultos americanos.
O Centro de Pesquisa Cultural da ACU analisou quatro gerações: Millennials (nascidos entre 1984-2002), Geração X (1965-1983), Baby Boomers (1946-1964) e Builders (1927-1945).
A pesquisa mostrou que existem diferenças significativas entre as gerações em relação a crenças e ao comportamento espiritual.
Os Millennials quando comparados a geração mais velha, são menos propensos a seguir os ensinamentos bíblicos tradicionais, como o criacionismo, natureza de Deus, a doutrina da salvação, propósito humano e moralidade bíblica.
A geração mais nova é mais propensa do que os americanos mais velhos a acreditar em horóscopos, Karma, evolução e reencarnação. Eles também acreditam que o sucesso é definido pela felicidade pessoal e que aborto e sexo antes do casamento são aceitáveis.
“A Geração X e os Millennials solidificaram mudanças dramáticas nas crenças e estilos de vida centrais do país. O resultado é uma cultura em que instituições centrais, incluindo igrejas, e formas básicas de vida estão continuamente sendo redefinidas radicalmente”, explicou George Barna, Diretor de Pesquisa do CRC, em comunicado.
Em relação a crenças sobre salvação, 40% dos Baby Boomers creem que, se confessarem Jesus como Salvador, serão salvos. Enquanto apenas 26% da Geração X e 16% dos Millennials acreditam nesta doutrina.
Os americanos mais jovens tendem a seguir o Deísmo Moral Terapêutico, considerada uma versão falsificada do cristianismo por ser mais centrada no homem do que em Deus.
O Centro de Pesquisa Cultural da ACU afirmou que a mudança na realidade religiosa dos EUA começou há 60 anos com os Baby Boomers, quando reivindicaram uma transformação espiritual. Mas foi com os Millennials que os laços com os valores bíblicos tradicionais foram cortados ainda mais.
Apesar das diferenças entre as gerações, o estudo revelou que ainda existem semelhanças importantes. A maioria dos americanos, independente da geração, se considera cristã.