Aluna da 2ª série é proibida de falar de Jesus aos colegas nos EUA

A menina foi repreendida, teve a mochila revistada e folhetos evangelísticos confiscados por funcionários do colégio.

Fonte: Guiame, com informações do The Christian Post Atualizado: quarta-feira, 16 de março de 2022 às 15:35
A menina teve a mochila revistada e folhetos evangelísticos confiscados pelo colégio. (Foto: Imagem ilustrativa/North Hill Elementary School).
A menina teve a mochila revistada e folhetos evangelísticos confiscados pelo colégio. (Foto: Imagem ilustrativa/North Hill Elementary School).

Uma menina cristã da segunda série de uma escola pública, nos Estados Unidos, foi proibida de compartilhar o Evangelho com seus colegas na hora do recreio por funcionários do colégio.

De acordo com os pais da estudante, a North Hill Elementary School puniu a menina diversas vezes por falar de Jesus a outras crianças, a mandando para a sala do diretor por dez vezes e revistando sua mochila para confiscar seus folhetos evangelísticos.

A família da aluna cristã está sendo representada pela advogada Christina Compagnone   do American Center for Law and Justice, que entrou em contato com a North Hill para garantir os direitos religiosos e de expressão da menina.

“Ficamos surpresos quando fomos contatados pela primeira vez pelos pais da aluna que disseram que sua filhinha havia sido enviada ao escritório do diretor da North Hill Elementary School nada menos que 10 vezes desde 1º de janeiro, por pregar a colegas de classe no playground”, afirmou a advogada em um comunicado recente.

“Eles não apenas a repreendiam por falar sobre Jesus com seus colegas de classe fora do horário de aula, mas a paravam na entrada da escola todas as manhãs para inspecionar sua mochila e remover quaisquer folhetos cristãos!”, acrescentou.

Catherine Carbone-Rogers, diretora de comunicação das Highline Public Schools, disse ao The Christian Post que a aluna foi proibida de evangelizar na escola após um pai de outro aluno reclamar que seu filho havia recebido um panfleto religioso. 

A diretora também justificou a decisão da escola, dizendo que a menina cristã conturbou o ambiente escolar ao dizer que se preocupava com os colegas que “iriam para o inferno porque não a ouviam, junto com sua preocupação com o destino de sua própria alma se ela não puder ajudá-los, a ponto de chorar de tristeza”.

Carbone-Rogers acrescentou que a menina “foi observada perseguindo outro aluno para compartilhar as Escrituras com ele, de pé em uma mesa de piquenique gritando 'Seja salvo ou você irá para o inferno!’ e entrar em um desentendimento com outra aluna por causa de seu proselitismo”.

Após a American Center for Law and Justice entrar em contato com a direção da escola para explicar que a aluna cristã tem o direito legal de dar testemunho de sua fé durante o intervalo, a North Hill retirou a proibição.

“Os alunos são livres para expressar suas opiniões religiosas enquanto estão na escola, o que inclui compartilhar Bíblias, folhetos cristãos e cruzes”, declarou a advogada da família. “Os folhetos cristãos estavam sendo tratados como contrabando, como se falar de Jesus fosse uma droga ilícita”. 

A escola informou que irá permitir que a menina cristã distribua folhetos evangelísticos daqui para frente. “Mas isso estará sujeito a certas limitações neutras, que se aplicarão igualmente a [ela] e a quaisquer outros alunos que distribuam materiais na escola, para evitar interferências ou perturbações indevidas e respeitar os direitos de todos os alunos”, explicou Carbone-Rogers.

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