Falando contra as táticas radicais usadas por ativistas pró-transgêneros, o influenciador digital Oli London, que destransicionou há pouco tempo, disse que “a ideologia de gênero está sendo ensinada às crianças pequenas e também está afetando a vida de milhões de jovens”.
Durante uma entrevista ao programa “The Bottom Line”, na última segunda-feira (14), ele fez um alerta: “Não é certo fazer isso com as crianças, usando hormônios, bloqueadores da puberdade e empurrando cirurgias para quem não tem nenhuma noção do que isso fará em sua vida futura”.
Conforme a Fox News, Oli também criticou os militantes radicais. “Eles realmente promovem essa cultura do cancelamento e precisamos lutar contra isso”, disse ao ressaltar a importância de homens e mulheres que destransicionaram, nos EUA, e que agora falam claramente sobre essas questões.
‘Crianças doutrinadas pela indústria LGBT’
Sobre um evento chamado Let Women Speak (Deixe as mulheres falarem), London expressou seu apoio aos organizadores e comentou sobre como os ativistas transgêneros tentaram impedir o movimento.
“O problema é que eles não discutem por que acham que deveriam fazer a transição de crianças, mas eles gritam isso na cara das pessoas. É muito perturbador”, disse.
Oli lembrou que “as crianças estão sendo doutrinadas pela indústria LGBT” e observou como a população vulnerável pode ser mal diagnosticada pelos adultos ao seu redor.
“Há crianças com seis vezes mais chances de serem autistas, que estão sendo diagnosticadas com disforia de gênero. Esses médicos estão prescrevendo bloqueadores de puberdade sem nem mesmo verificar a saúde mental dessas crianças, que podem estar passando por outra coisa”, disse ainda.
Entre outros problemas, Oli também lembrou da facilidade que as crianças têm de acessar plataformas que promovem a ideologia transgênero, como o TikTok.
Sobre a destransição
Oli London, que ganhou fama nas redes sociais compartilhando suas cirurgias plásticas extremas, se identificou como mulher trans durante 6 meses e depois disso destransicionou.
Seu arrependimento veio logo após ir à igreja e ouvir sobre Jesus, conforme publicou o Guiame na época. Oli estava prestes a realizar uma cirurgia irreversível para “troca de sexo”.
Ele conta que acordou a tempo de não cometer o pior erro de sua vida: “Foram erros e agora me sinto obrigado a compartilhar publicamente os perigos de mergulhar em uma vida inteira de drogas e cirurgias por insegurança, desajuste e desconforto com a aparência física”, destacou na ocasião.
Em novembro, Oli disse que Deus o fez se aceitar, da forma como foi criado. Ele confessou ter lutado contra a dismorfia corporal e com problemas de identidade desde os 13 anos.
“Os EUA realmente precisam acordar e proibir o tratamento de afirmação de gênero em todos os estados”, disse ao compartilhar que sua destransição foi um renascimento.
“Renasci como eu mesmo, o velho eu, aquele que se importa mais em ajudar os outros e tornar o mundo um lugar melhor, do que o vazio Oli, que era obcecado em olhar para seu próprio reflexo e se transformar em alguém que ele não era”, concluiu.