O atleta americano Grant Clinton viu sua fé ser provada com um diagnóstico fatal apenas seis meses antes de entrar na competição “American Ninja Warrior”, onde os participantes encaram uma série de cursos de obstáculos.
Aos 39 anos, o atleta e bancário investe em uma preparação física intensa, gastando cerca de duas horas por dia na academia. No entanto, durante uma típica sessão de treinamento, algo inesperado aconteceu.
“Eu senti uma enorme pressão na minha cabeça”, disse Clinton à CBN News. “Eu parei para descansar um pouco para descobrir o que estava acontecendo, mas a dor ficou pior”.
Uma tomografia de emergência mostrou que havia um sangramento em seu cérebro. Clinton foi levado às pressas para realizar uma cirurgia no hospital.
Sua esposa, Lindsey, lembra que seu marido tentou tranquilizá-la, dizendo que tudo ficaria bem. “Mas então ele disse: ‘Se eu não sair dessa, eu quero que você faça planos, que siga em frente com sua vida e encontre um bom marido para nossos filhos’”, ela lembra. “É uma daquelas conversas que você não planeja ter em nossa idade”.
Após a cirurgia, Clinton soube que sofreu um acidente vascular cerebral com uma taxa de letalidade de 50%. “Foi um grande choque para todos. Eu era muito ativo, não estava acima do peso, meu colesterol era baixo e eu não tinha nenhum histórico genético de acidente vascular cerebral”, disse ele.
Grant Clinton durante a competição “American Ninja Warrior”. (Foto: Reprodução/Facebook)
Guerreiros de oração
Uma semana depois de deixar o hospital, Clinton participou de um retiro de homens cristãos com sua igreja. Ele ainda sentia muita dor e pressão na cabeça, então seus companheiros oraram por ele.
“Eu vinha lidando com uma medicação pesada e uma terrível dor, mas dois dias depois, saí de lá sem remédios e sem dor”, ele lembra. “Ver o Senhor agir através destes homens foi incrível, foi um milagre”.
Logo após receber a cura, Clinton continuou seu treinamento e entrou na competição seis meses após o derrame cerebral. Embora tenha sido desclassificado mais cedo do que esperava, sua história impactou o público.
“Eu sou um concorrente e quero competir bem, mas a glória é de Deus”, disse ele. “Quero que as pessoas que acompanham a competição saibam que Deus ainda faz milagres. Não são apenas os milagres que lemos na Bíblia, mas Ele ainda faz isso hoje”.
Olhando para trás, Clinton entende que Deus tinha um propósito com seu diagnóstico. “O Senhor permitiu que isso acontecesse para que eu pudesse construir a fé dos homens na minha igreja e construir a fé daqueles que me viram na competição”.