Atleta trans Lia Thomas perderá títulos de natação de universidade dos EUA

Universidade da Pensilvânia revoga títulos de Lia Thomas e adota restrições a atletas trans após acordo com governo Trump.

Fonte: Guiame, com informações do NY PostAtualizado: quarta-feira, 2 de julho de 2025 às 17:50
Nadador trans Lia Thomas. (Captura de tela/YouTube/Fox News)
Nadador trans Lia Thomas. (Captura de tela/YouTube/Fox News)

A Universidade da Pensilvânia (UPenn) decidiu retirar os títulos de natação do atleta transgênero Lia Thomas, em competições femininas da Ivy League, após pressão do governo Trump.

A universidade apresentou pedido público de desculpas às atletas femininas que foram superadas pela competidora trans, após investigação conduzida pelo Escritório de Direitos Civis (OCR) do Departamento de Educação.

De acordo com uma investigação, a UPenn violou o Título IX ao "permitir que um homem competisse em programas esportivos femininos e ocupasse instalações íntimas exclusivas para mulheres".

“O acordo de resolução de hoje com a UPenn é mais um exemplo do efeito Trump em ação. Graças à liderança do Presidente Trump, a UPenn concordou em se desculpar por suas violações anteriores do Título IX e em garantir que o esporte feminino seja protegido na Universidade para as futuras gerações de atletas femininas”, disse a Secretária de Educação, Linda McMahon, em um comunicado.

Como parte do acordo de resolução, a Universidade da Pensilvânia deverá implementar uma série de medidas adicionais, entre elas a adoção de definições biológicas para os termos “masculino” e “feminino” no âmbito do Título IX.

Declaração pública de desculpas

A instituição também se comprometerá a emitir uma declaração pública afirmando que não permitirá mais a participação de homens (sexo biológico) em equipes esportivas femininas, nem o uso de vestiários exclusivos para mulheres por esses atletas.

A medida recebeu apoio de atletas que, nos últimos anos, se sentiram prejudicados pela participação de competidoras trans em modalidades femininas.

“Como ex-nadadora da UPenn que teve que competir e dividir o vestiário com um atleta masculino, sou profundamente grata ao governo Trump por se recusar a recuar na proteção de mulheres e meninas e em restaurar nossos merecidos reconhecimentos. Também estou feliz que minha alma mater finalmente tenha concordado em seguir não apenas o caminho legal, mas também o honroso”, disse Paula Scanlan, ex-nadadora da Universidade da Pensilvânia.

Riley Gaines, ex-nadadora da Universidade de Kentucky e voz ativa no debate sobre inclusão nos esportes femininos, declarou:

“Que este dia sirva como um marco para mostrar às instituições educacionais que os direitos civis das mulheres não serão mais ignorados. Que ele reacenda a esperança entre todas as atletas de que a liderança máxima do país continuará firme na defesa da dignidade, da segurança e da justiça que elas merecem.”

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