Café israelense dá desconto para árabes e judeus que se assentarem juntos para uma refeição

Ao que tudo indica, a oferta tem sido bem recebida, tanto por árabes, como por judeus, que se assentam para comer juntos e alguns até dispensam o desconto.

Fonte: Guiame, com informações do Christian Head LinesAtualizado: quinta-feira, 22 de outubro de 2015 às 11:28
Kobi Tzafrir é o proprietário do Café 'Hummus Bar', em Kfar Vitkin, região central de Israel (Foto: AFP)
Kobi Tzafrir é o proprietário do Café 'Hummus Bar', em Kfar Vitkin, região central de Israel (Foto: AFP)

Um Café israelense está oferecendo desconto especial para judeus e árabes que se sentam juntos para fazerem uma refeição.
 
Proprietário do estabelecimento na cidade de Kfar Vitkin (região central de Israel), Kobi Tzafrir disse que está cansado de ver o conflito aparentemente interminável entre judeus e árabes - e os de outras religiões.
 
Segundo o jornal 'Huffington Post' relata, o empresário decidiu oferecer um desconto de 50% para os judeus e árabes que assentarem para comer juntos, enquanto eles jantam no seu estabelecimento.
 
A oferta apareceu pela primeira vez na página do Facebook da empresa, no dia 12 de outubro, mas só agora está ganhando a atenção da mídia.
 
A oferta oficial, traduzida do hebraico, se lê:
 
"Com medo dos árabes? Com medo dos judeus? Conosco não há árabes! Mas também não há judeus... com a gente há apenas seres humanos, o real e maravilhoso hummus árabe, a grande falafel judaica, e refil grátis em todos os pratos de hummus, não importa se você for árabe, judeu, cristão, indiano, etc. Também temos desconto especial de 50% em pratos hummus para uma mesa em que judeus e árabes estão sentados juntos! * Válido de domingo a quinta-feira".
 
Os clientes estão aproveitando desconto de Tzafrir. Muitos árabes e judeus estão comendo juntos e ainda tomando a decisão de pagar o preço total de seus pedidos em apoio ao que Tzafrir está tentando fazer.

No último mês, a violência na região de Israel e da Palestina tem sido crescente. 44 palestinos, oito israelenses e um homem da Eritreia foram mortos, segundo relatórios do 'Huffington Post'.

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