A polícia de Paris matou a tiros um homem que tentou entrar armado com uma faca em uma delegacia gritando "Allahu Akbar" (Alá é grande) e que estaria vestindo um 'cinto suicida', disseram fontes oficiais e sindicais.
O incidente ocorreu poucos minutos depois que o presidente François Hollande tinha dado um discurso para as forças de segurança em outra parte de Paris, para marcar o primeiro aniversário da ataques mortais, liderados por militantes do Estado Islâmico no ano passado contra a revista satírica 'Charlie Hebdo' na capital francesa.
"O homem vestia algo que poderia ser um cinto suicida", disse o porta-voz do Ministério do Interior Pierre-Henry Brandet disse BFM TV. "Se foi operacional ou não, é muito cedo para dizer".
Uma das fontes do sindicato da polícia disse que o cinto parecia ser falso.
O homem tentou forçar a entrada na estação de polícia no 18º distrito de Paris, ao norte - uma área que o Estado Islâmico já havia dito que planejava atingir.
"De acordo com os nossos colegas ele desejava se explodir", disse um funcionário do sindicato da polícia Alternativa. "Ele gritou 'Allahu Akbar' e tinha fios saindo de suas roupas. Por esse motivo, o policial abriu fogo".
Autoridades disseram especialistas do esquadrão anti-bombas estiveram no local.
A jornalista Anna Polonyi conseguiu ver da janela de seu apartamento, o corpo deitado na calçada e postou fotos em mídias sociais que mostravam que haveria um robô usado em desativação de bombas ao lado do homem já morto.
Ela disse à Reuters que sua irmã - que estava no apartamento com ela - viu o incidente acontecer. Ela disse que a polícia gritou para o homem e que ele então começou a correr em direção a eles, antes de ser baleado.