Após o ataque de Manchester, o presidente Trump apontou o Estado Islâmico como "perdedores do mal", enquanto o evangelista Franklin Graham advertiu os terroristas que "o inferno os aguarda", mas o grupo terrorista parece não se intimidar.
Os serviços de segurança europeus estão se preparando com um possível aumento dos ataques durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã [ritual que envolve um jejum islâmico], que começou no último sábado, conforme informou o jornal 'London Telegraph'.
Um bombardeio maciço, assumido pelo Estado Islâmico no centro de Bagdá e outra explosão em uma outra área do centro da cidade mataram pelo menos 31 pessoas na última terça-feira. Posteriormente, outros ataques terroristas mataram mais sete pessoas, na mesma cidade.
O Estado islâmico está convidando os muçulmanos a lançar uma "guerra total" contra os "infiéis" (cristãos, judeus e outros que não compartilhem de seus ideais extremistas) no ocidente e prometendo um 'ritual sangrento.
"Irmãos muçulmanos na Europa que não podem alcançar as terras do Estado islâmico, ataquem [os infiéis] em suas casas, seus mercados, suas estradas e seus fóruns... façam isso e então alcançarão uma grande recompensa até mesmo pelo martírio no Ramadã", disse o grupo terrorista em um comunicado.
O Estado Islâmico assumiu a autoria pelo atentado de Manchester, que matou 22 pessoas, sendo a maior parte de adolescentes e crianças.
Ainda em seu comunicado, o grupo terrorista ordenou aos muçulmanos: "Não desprezem sua missão [terrorismo]".
O Ramadã é um período de 30 dias de "jejum e reflexão" para os muçulmanos, porém nos últimos anos, este ritual tem sido marcado pelo aumento acentuado dos ataques terroristas.
Ao receber a notícia deste novo comunicado do Estado Islâmico, o pastor Franklin Graham afirmou que tem orado pela conversão, não somente dos terroristas, mas de todos os que declaram a fé islâmica.
"A minha oração é que os muçulmanos em todo o mundo conheçam a verdade e colocem sua fé em Jesus Cristo, somente nEle", disse o evangelista.