O pastor Franklin Graham, presidente da Samaritan's Purse, disse que “a Disney foi longe demais” em seu apoio à agenda LGBTQ nas escolas, provocando a retirada de sua autonomia pela Flórida.
“Os ativistas LGBTQ estão usando as empresas para forçar sua agenda ao público, e as empresas podem começar a reavaliar o que estão permitindo que aconteça. A Disney foi longe demais. O povo da Flórida se revoltou, e isso vai custar muito caro à Disney”, comentou o pastor em um post publicado no sábado (23) no Facebook.
Graham observou que “a Disney tinha um status fiscal especial” na Flórida, mas ter se manifestado “contra os pais”, teve esse status revogado.
“O que aconteceu na Disney é um fracasso moral. Walt Disney tinha uma visão de entretenimento familiar saudável. Ele estava comprometido com a família. A moral da liderança corporativa da Disney hoje está na sarjeta, e eles querem redefinir a família contra o projeto original de Deus e ostentar o pecado”, criticou Graham.
O pastor elogiou a decisão do governador da Flórida, Ron DeSantis, que sancionou na última sexta-feira (22) um projeto de lei que retira a autoridade de autogoverno da Walt Disney Company em seus parques de Orlando.
Na prática, a Disney não irá mais operar a área dos parques temáticos como sua própria cidade e terá que pagar mais impostos ao governo.
“Precisamos de mais líderes como ele. Deus o abençoe e à legislatura da Flórida”, finalizou o pastor. “Posso dizer que há uma tonelada de coisas divertidas para as famílias fazerem aqui [em Orlando] além de apoiar a Disney.”
Disney e repercussões
A polêmica da Disney gira em torno de sua oposição à lei SB 1834 Parental Rights in Education, apelidada pelos críticos de “Não Diga Gay”. O projeto de lei quer garantir que as escolas não sejam obrigadas a dar aulas sobre orientação sexual ou identidade de gênero nas séries primárias.
DeSantis apoiou a medida, dizendo que daria aos pais mais controle sobre a educação de seus filhos. A Disney, porém, prometeu combater a medida.
Falando sobre a Disney recentemente, uma mãe e avó cristã que mora nos arredores de Boston, Massachusetts, disse à Fox News: "Desisti da Disney anos atrás, quando eles começaram a abrir os parques para atividades do orgulho gay enquanto as famílias estavam lá.”
Ela acrescentou: “Um parque temático infantil não é lugar para isso. Você não pode promover a inocência o sexo ao mesmo tempo. Isso foi um sinal claro para as famílias sobre o rumo que elas estão tomando como empresa”.