Governador aprova leis que permitem cursos bíblicos em escolas públicas, nos EUA

O governador de Kentucky (EUA), Matt Bevin aprovou duas leis que instruem as escolas públicas do estado a abrirem espaço para aulas optativas sobre a Bíblia.

Fonte: Guiame, com informações do 'The Gleanner'Atualizado: terça-feira, 25 de abril de 2017 às 13:27
Jovens estudantes lendo a Bíblia. (Foto: Getty)
Jovens estudantes lendo a Bíblia. (Foto: Getty)

Após instituir 2017 como o 'Ano da Bíblia', o governador Matt Bevin, de Kentucky (EUA), agora aprovou duas leis para deixar claro aos professores e administradores que as Escrituras Sagradas são bem-vindas em escolas públicas do estado.

Bevin assinou as leis nesta terça-feira (25) para permitir que os estudantes tenham tenham aulas básicas sobre Bíblia como optativas em sua grade curricular. A lei instrui o Departamento Educacional de Kentucky a desenvolver políticas que permitam que as escolas públicas ofereçam cursos bíblicos opcionais.

Essa foi uma das dezenas de projetos assinados por Bevin nesta terça-feira.

No mês passado, o governador assinou um projeto de lei esclarecendo que os alunos podem expressar pontos de vista religiosos e políticos em escolas públicas e nos campi universitários sem a interferência dos administradores dessas instituições de ensino.

O senador estatal Albert Robinson apoiou esta iniciativa depois que uma escola primária do condado de Johnson removeu referências bíblicas de uma apresentação de natal com o personagem Charlie Brown (Snoopy).

A lei afirma direitos que já estavam em vigor, mas que foram mal interpretados por alguns professores e administradores das escolas.

Robinson disse que sentiu que a legislação era necessária para deixar claro aos educadores que as referências bíblicas não estão de modo algum proibidas nas instituições públicas de ensino.

"Tendo visto tantos alunos e professores desnecessariamente feridos por administradores que interpretaram equivocadamente as proteções à liberdade religiosa já estabelecidas, acredito que essas novas leis irão percorrer um longo caminho para eliminar os equívocos", disse Paul Chitwood, diretor executivo da Convenção Batista, que tem 750.000 membros ao total. "Estou feliz que o governador Bevin e os legisladores promulgaram essas leis para deixar claro que a Bíblia é perfeitamente aceitável nos campi e nas salas de aula".

O senador Danny Carroll disse que as aulas bíblicas são populares entre os estudantes de Kentucky, nas escolas onde eles já são oferecidas. Carroll disse que não há qualquer necessidade de preocupação em saber que a Bíblia está sendo usada como um livro escolar.

O senador C. B. Embry também lembrou que as crianças precisam de uma compreensão básica da Bíblia.

"Eu não acho que exista outro documento na História que tenha tido mais impacto sobre nossa cultura, nossa sociedade ou nossos valores do que a Bíblia", disse Embry.

A medida teve apoio da maioria dos democratas no Senado e também pelo Partido Republicando, incluindo Robin Webb de Grayson.

"Isso dá algum nível de proteção aos distritos que o fazem, porque irá fornecer uma estrutura para vencer a intolerância religiosa e exige que o Departamento de Educação de Kentucky esteja de acordo com a lei federal", disse ela.

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