Israel irá pagar os danos causados por judeus extremistas que incendiaram uma igreja localizada em Tabgha, às margens do Mar da Galiléia. Muitos cristãos acreditam que, nesse local, Jesus alimentou 5 mil pessoas ao multiplicar cinco pães e dois peixes.
Dois extremistas judeus foram acusados de cometer o crime. Inicialmente, as autoridades fiscais se recusaram a compensar a igreja, afirmando que não estava claro se o ataque foi causado "por razões nacionalistas".
No entanto, o procurador-geral Yehuda Weinstein disse que, com base nas acusações contra os dois suspeitos, o ataque realmente estava relacionado com o "conflito árabe-israelense". Então foi tomada a decisão de ressarcir os prejuízos da igreja.
O ataque
O incêndio destruiu completamente um dos edifícios do complexo, mas a própria igreja não foi danificada. Pichações em hebraico foram escritas em uma das paredes, onde se lia: "Ídolos serão destruídos".
Oficiais da igreja pediram cerca de sete milhões de shekels (o equivalente a 1,2 milhões de dólares), segundo a AFP.
Três extremistas judeus foram acusados: Yinon Reuveni e Yehuda Asraf tiveram conexão com o incêndio e a pichação. Moshe Orbac foi acusado de redigir e distribuir um documento induzindo o povo judeu a atacar a igreja.