Uma igreja na Califórnia foi vandalizada com mensagens contra cristãos, dias antes da celebração de Ano Novo com o ministro de louvor Sean Feucht.
Em postagem no Instagram, o cantor mostrou o prédio da City View Church, em San Diego, pichado com palavras de ódio, incluindo xingamentos obscenos contra ele.
“Ontem à noite, fanáticos espalharam ódio e violência em uma igreja onde estamos realizando um evento de véspera de Ano Novo”, relatou Sean, em postagem no Instagram, no sábado (31).
Na fachada do templo, paredes, janelas, placas e portas foram pichadas com frases ofensivas, como “Cristofascistas não são bem-vindos”, “Igreja e Estado separados”, “Direitos trans são direitos humanos”, “Não há espaço seguro para fanáticos” e “Transfóbicos fora do SD”.
O prédio da City View Church,em San Diego, foi pichado com palavras de ódio. (Foto: Instagram/Sean Feucht).
Um vidro de uma janela do templo foi quebrado pelos vândalos. Segundo Feucht, a polícia local está investigando o caso como crime de ódio.
"Perseguir a Igreja não vai parar o Evangelho"
“O inimigo cometendo o velho erro. Perseguir a Igreja não vai parar o Evangelho, vai desencadear um ‘incêndio’”, destacou o cantor, conhecido por promover adoração e evangelismo ao ar livre por todo os EUA.
Para o ministro, o vandalismo em igrejas é uma tática usada para gerar medo. “Não desanimamos quando o medo vem, na verdade ficamos encorajados e esta é uma chance para a igreja da Califórnia levantar-se em unidade e dizer: 'Não vamos permitir que a perseguição, a intolerância, o ódio, o vandalismo nos impeçam de adorar'”, afirmou Sean, ao Church Leaders.
E acrescentou: “A igreja não é um prédio. Somos a noiva de Cristo e em 2023 estamos nos levantando como nunca antes”.
O prédio da City View Church,em San Diego, foi pichado com palavras de ódio. (Foto: Instagram/Sean Feucht).
Posicionamento cristão
Sean Feucht é fundador do movimento “Let Us Worship”, que realiza eventos de adoração e evangelismo ao ar livre nos EUA. A turnê de avivamento foi criada no auge da pandemia da Covid-19, quando os cultos presenciais nas igrejas foram suspensos.
Por defender os princípios cristãos e a liberdade religiosa, o ministro de louvor e sua família foram alvo de críticas, assédio e até de ameaças de morte.
“Mas, ainda assim, a glória foi incrível e o testemunho do avanço nos sustentou”, testemunhou Feucht, em entrevista anterior ao The Christian Post.
Acusado de ser muito político em sua abordagem do Evangelho, o cantor declarou que os cristãos devem se posicionar em todas as esferas da sociedade.
“A Igreja precisa acordar! Cristo nos chama a ser sal e luz. Ele quer que [coloquemos] seu amor e verdade em todas as facetas de nossa vida, não apenas em nossas famílias e igreja, mas escolas, trabalho e política também!”, defendeu.