Na última segunda-feira (7), uma igreja do condado de Robeson foi destruída por um incêndio provocado por um raio enquanto fortes tempestades se espalharam pela Carolina do Norte e pela costa leste.
Os bombeiros locais informaram que a Igreja Batista de Proctorville foi completamente destruída, assim como o salão de comunhão, que também sofreu danos causados pela fumaça e água.
Segundo a Baptist Press, ninguém ficou ferido durante o incidente, que começou por volta das 20h, quando um raio aparentemente atingiu a torre da igreja e se espalhou rapidamente.
Justin Hunt, diretor assistente de gerenciamento de emergências do condado de Robeson, disse que além dos ventos fortes, o templo possui mais de 100 anos e isso contribuiu para que as chamas se espalhassem rapidamente.
A tempestade na Carolina do Norte e em grande parte da Costa Leste, produziu fortes chuvas, ventos e relâmpagos que resultaram em inundações generalizadas, árvores derrubadas, voos cancelados e inúmeras interrupções de energia em vários estados.
As tempestades também foram responsáveis por duas mortes, uma no Alabama e outra na Carolina do Sul.
O pastor Steve Johnson, que mora ao lado da igreja, contou que estava jantando com sua família quando ouviram o relâmpago.
Os membros da congregação se reuniram e compartilharam lembranças, enquanto sofriam pelo que havia acontecido, eles falavam com esperança sobre o futuro.
“Uma senhora veio até mim e disse: 'Lembre-se, isso não é a igreja. Nós somos a igreja'”, disse Steve.
O pastor deseja que a igreja continue sendo notável na comunidade:
“A igreja ainda está presente. O prédio não está, mas a igreja ainda está aqui. Deus vai fazer algo grande e maravilhoso com o que aconteceu”.
Igreja na Geórgia
A antiga Igreja Batista Bethel em Jonesboro, na Geórgia, que atualmente é conhecida como Igreja de Deus Pentecostal, também foi destruída por um incêndio no último domingo (6).
Felizmente, o pastor Elfries Cortez disse que o incêndio começou após os cultos de domingo à noite, quando a congregação havia ido embora.
“Quero agradecer a Deus por ter salvado a vida de 500 desses membros. O Senhor tem todo o controle para salvar nossas almas e nossas vidas”, afirmou ele à WXIA-TV de Atlanta.
A igreja em chamas. (Foto: Reprodução/Facebook/Southside Baptist Network)
Incêndios no Havaí
Em Maui, no Havaí, o incêndio florestal começou na última terça-feira (8) e devastou a cidade turística de Lahaina, que atrai 2 milhões de turistas a cada ano, ou cerca de 80% dos visitantes da ilha.
Segundo o portal de notícias Reuters, milhares de pessoas estão desabrigadas e cerca de 1.000 prédios foram destruídos. Pelo menos 55 pessoas morreram, um número que deve aumentar.
O governador Josh Green disse que o “inferno” que reduziu grande parte de Lahaina a “ruínas fumegantes” foi o pior desastre natural da história do estado.
"Vai levar muitos anos para reconstruir Lahaina", relatou ele.
Green informou que o alcance do desastre supera o de 1960, um ano depois que o Havaí se tornou um estado americano, quando um tsunami matou 61 pessoas na Ilha Grande do Havaí.
As autoridades começaram a planejar uma forma para abrigar as vítimas em hotéis e propriedades de aluguel para turistas.
“Acordamos cedo com imagens devastadoras de incêndios catastróficos na cidade de Lahaina, no lado oeste de Maui”, disse Craig Webb, diretor executivo assistente da Convenção Batista do Pacífico do Havaí.
E continuou: “Há incêndios na parte sul de Maui, na área de Kihei, no interior de Kula, e incêndios florestais na ilha do Havaí (também conhecida como Ilha Grande). Por favor, ore”.
Incêndio no Havaí. (Foto: Reprodução/YouTube/Euronews em Português)
Incêndios florestais também devastaram outras partes do mundo neste verão. Na Grécia, Espanha, Portugal e outras partes da Europa, milhares de pessoas foram forçadas a evacuar.
No oeste do Canadá, uma série de incêndios enviou nuvens de fumaça sobre vastas áreas dos Estados Unidos, poluindo o ar.
De acordo com cientistas, a mudança climática causada pelo homem, impulsionada pelo uso de combustíveis fósseis, está aumentando a frequência e a intensidade desses eventos climáticos extremos.
Há anos, eles alertam os países para que reduzam as emissões a fim de evitar catástrofes climáticas.