Socorristas da Indonésia confirmaram nesta terça-feira (2) o descobrimento dos corpos de 34 estudantes de teologia, que morreram dentro de uma igreja, devido ao terremoto que atingiu a ilha de Sulawesi. Cerca de 52 seminaristas ainda estão desaparecidos.
"A equipe (de socorristas) encontrou 34 corpos no total", disse Aulia Arriani, uma porta-voz da Cruz Vermelha local.
Segundo Ariani, um dos fatores que está atrasando ainda mais as buscas é a dificuldade de acesso ao local. "O problema mais sério é andar a pé na lama durante uma hora e meia transportando os corpos", contou.
O terremoto seguido de um tsunami devastou a região central da ilha na última sexta-feira (28). Até o momento, o número de mortos chegou a 844, porém esta marca pode aumentar, à medida que os socorristas tiverem mais acesso às zonas remotas atingidas, como o distrito de Sigi Biromaru, a sudeste de Palu..
Além dos aproximadamente 844 mortos, a catástrofe também deixou 59 mil deslocados e o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU tem calculado que 191 mil pessoas ainda precisam de ajuda urgente, incluindo 46 mil crianças e 14 mil idosos.
A Indonésia está localizada sobre o que se chama de Anel de Fogo do Pacífico — uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica — onde, anualmente, se registram cerca de 7.000 terremotos, porém a maioria deles é moderada.
Somente entre 29 de junho e 19 de agosto, pelo menos 557 pessoas morreram e quase 400 mil ficaram deslocadas, em razão dos quatro terremotos de magnitudes entre 6,3 e 6,9, que sacudiram a ilha indonésia de Lombok.
Ajuda internacional
Dezenas de agências humanitárias e ONGs estão oferecendo ajuda ao país ofereceram ajuda ao país, porém o envio de material à região ainda tem muitas dificuldades, como estradas bloqueadas e aeroportos muito danificados.
O presidente da Indonésia, Joko Widodo autorizou a entrada da ajuda internacional de urgência e as autoridades declararam estado de emergência de 14 dias.
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