O distrito escolar de Vermont, nos EUA, decidiu remover os termos “masculino” e “feminino” das aulas de Ciências dos alunos do Ensino Fundamental, de acordo com a Fox News.
A matéria que fala sobre corpo humano, puberdade e reprodução agora está submetida à “linguagem inclusiva de gênero”. A informação foi dada através de uma carta enviada aos pais da Founders Memorial School, no dia 20 de abril.
“Agora os professores vão usar apenas a ‘linguagem inclusiva de gênero’ nessas aulas para alinhar nosso currículo com a política de igualdade de gênero”, disse a diretora da escola, Sara Jablonski, através de uma carta postada em suas redes sociais.
Novo significado das palavras “masculino” e “feminino”
Conforme as novas regras da escola que apoia a linguagem inclusiva de gênero, masculino passa a ser “uma pessoa que produz esperma” e feminino “uma pessoa que produz óvulos”.
A escola disse que vai trabalhar na edição de planilhas para refletir essas mudanças de linguagem. Os pais tiveram a oportunidade de revisar os materiais das aulas na secretaria.
A Parents Defending Education (PDE) — organização que defende escolas contra ativistas que promovem agendas prejudiciais — criticou as mudanças anunciadas.
‘Quando uma escola é capturada pela ideologia de gênero’
“Falar sobre alguém dessa maneira é desumano em qualquer contexto, mas essas novas regras de linguagem se aplicam especificamente a alunos da 5ª série que estudam sobre puberdade e reprodução", disse um porta-voz da PDE.
"Está claro que a escola decidiu negligenciar seu dever de educar os alunos em nome da igualdade. Se alguém está se perguntando ‘o que acontece quando uma escola primária é capturada pela ideologia de gênero’, é isso o que acontece", continuou.
Em junho de 2021, o conselho escolar do Essex Westford School District adotou uma nova política de igualdade. De acordo com essa política, as escolas "usariam perspectivas antirracistas e de afirmação LGBTQIA+ para informar as decisões curriculares a partir da pré-escola”, informou o Burlington Free Press.