Uma adolescente nos EUA compartilhou como desitiu da ideia de fazer um aborto, após ver o ultrassom de seus gêmeos. Brooke Alexander descobriu que estava grávida dois dias antes da lei antiaborto entrar em vigor.
A lei conhecida por “Texas Heartbeat Act”, que passou a valer a partir de 1º de setembro de 2021, no Texas, impede o aborto se o batimento cardíaco fetal for detectado.
Conforme essa lei, é proibido abortar a partir de seis semanas, exceto em emergências médicas. A jovem de 18 anos, que buscou um ultrassom com a intenção de abortar seus filhos, disse que “escolheu a vida após ver seus gêmeos de doze semanas”.
“Ter meus filhos é mais importante”
Brooke disse que não sabe qual seria sua situação caso a lei antiaborto não estivesse em vigor e que prefere nem pensar nisso.
Ela originalmente planejava fazer um aborto antes que a lei do batimento cardíaco fosse promulgada, mas quando não havia consultas disponíveis, ela visitou um centro de gravidez pró-vida, onde recebeu o ultrassom.
Refletindo sobre sua decisão de escolher a vida, a jovem concluiu que ter seus filhos era mais importante do que levar um estilo de vida diferente.
‘Milhares de bebês foram salvos’
No início deste ano, foi revelado que o “Texas Heartbeat Act” salvou milhares de vidas desde setembro de 2021.
De acordo com um relatório da Comissão de Saúde e Serviços Humanos do Texas, 2.197 bebês foram abortados em setembro, em comparação com 5.404 no mês anterior. A queda reflete uma redução de 60% no número de abortos.
“Por mais de 150 dias, nosso trabalho salvou cerca de 100 bebês por dia. Nosso impacto está apenas começando, à medida que mais estados buscam replicar nosso sucesso”, disse Kimberlyn Schwartz, diretora de mídia e comunicação do Texas Right to Life.
Os profissionais envolvidos na causa — médicos, enfermeiros, advogados, assistentes sociais e pastores — não só se opõem ao aborto como sugerem a adoção como forma de resolver o problema.