Na última quarta-feira (4), a Comissão dos Direitos Humanos precisou adiar a eleição de seu presidente para a próxima semana.
Um impasse surgiu porque o PT após o PT ter indicado o nome do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) também lançou sua candidatura para a presidência da Comissão.
O PT se baseou em um "critério de proporcionalidade" das bancadas da câmara para escolher o seu candidato.
A candidatura de Sóstenes foi lançada "avulsa", mas contou com o apoio de parlamentares da bancada evangélica e outros defensores dos direitos da família, como Marco Feliciano (PSC-SP) e Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Além de deputado federal, Sóstenes também é pastor da Assembleia de Deus de Jacarepaguá (RJ).
Apesar do apoio dado a Sóstenes, o deputado Assis do Couto (PT-PR), que estava presidindo então os trabalhos, rejeitou a candidatura do pastor, sob argumento que "o acordo entre os partidos deveria ser respeitado".
“Eu indefiro a candidatura avulsa, respeitando a indicação oficial que é tirada com base na proporcionalidade”, afirmou Couto.
A decisão de Couto gerou protestos da bancada evangélica e a sessão foi, então suspensa por quase meia hora, para que os partidos dialogassem entre si.
Apesar do tempo, não houve acordo e Couto preferiu convocar uma nova sessão, para a quarta-feira da próxima semana.