Pré-estreia de “Ressurreição” reúne líderes evangélicos e católicos em SP

"Ressurreição" atraiu diversos líderes evangélicos e católicos em sua primeira exibição ao público pelo cinema.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: quarta-feira, 16 de março de 2016 às 21:04

Um dos filmes mais esperados para o ano de 2016 teve sua pré-estreia nesta terça-feira (15), na capital de São Paulo. "Ressurreição" atraiu diversos líderes evangélicos e católicos em sua primeira exibição ao público pelo cinema.

O longa, que tem estreia programada para esta quinta-feira (17), apresenta a crucificação e ressurreição de Jesus Cristo sob a visão de um homem incrédulo. Clavius, interpretado pelo ator Joseph Fiennes, tem a tarefa de resolver o mistério do que aconteceu com Jesus nas semanas seguintes à crucificação, com o objetivo de refutar os rumores de um Messias ressuscitado e evitar uma revolta em Jerusalém.

A produção, dirigida por Kevin Reynolds, atraiu a atenção do público presente na pré-exibição. Para o pastor Adhemar de Campos, que esteve entre os convidados, o fato de o filme ser apresentado sob a ótica de um descrente, se torna um facilitador para o evangelismo.

“Sempre é uma ferramenta facilitadora quando é feita por alguém neutro, que faz parte de outro lado, digamos assim. Mas o tema, por si só, já é um atrativo. Qualquer pessoa que escrevesse o filme, mesmo não sendo cristã, com certeza iria despertar a atenção do público”, disse ele em entrevista ao Guiame.


Pastor Adhemar de Campos na Pré-estreia de “Ressurreição”. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo)

Jean Carllos, tecladista da banda Oficina G3, acredita que as produções audiovisuais são grandes estratégias, que durante muito tempo não foram utilizadas. “Parece que tudo o que se falava do cristianismo, qualquer que fosse o sentido, era brega, era feio, era mal feito. Isso percorreu a nossa história durante muito tempo, e acho que está passando da hora de a gente ter produções de qualidade”, opinou.

O músico acredita que a qualidade da produção pode se tornar um impulso para o resultado do evangelismo. “A gente não tem porquê fazer inferior”, disse Jean. “Eu acredito que deve ser feito da melhor forma, porque a gente tem tudo na mão. A gente tem o melhor conteúdo, o melhor assunto e com certeza bons profissionais para fazer exatamente como se faz lá fora.”


Jean Carllos, tecladista da banda Oficina G3, na Pré-estreia de “Ressurreição”. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo)

Daiana Celano, pastora e líder do ministério Adoração Central, reconhece o grande impacto que as produções bíblicas têm causado nos cinemas. “Não se espera mais dois ou três anos para se ouvir falar de um filme evangélico. Desde o ano passado, vários filmes têm sido lançados — não só no cinemas pequenos, como antigamente — em grandes redes de cinemas, tendo um alcance muito maior, atraindo pessoas até não evangélicas”, disse ela.


Daiana Celano, líder do ministério Adoração Central, na Pré-estreia de “Ressurreição”. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo)

A “arma” cinematográfica

“Ressurreição” foi lançado quase três meses depois do sucesso “Quarto de Guerra”, distribuído no Brasil pela Canzion Films. De acordo com Gilsemar Silva, diretor da Canzion Brasil, a projeção de filmes como estes tem superado as expectativas. “Conseguimos levar 600 mil pessoas para os cinemas através do tema ‘a oração é uma arma poderosa’”, comentou sobre a repercussão da última produção.


Gilsemar Silva, diretor da Canzion Brasil, na Pré-estreia de “Ressurreição”. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo)

“O cinema é uma ferramenta impactante. Foi uma pena que durante tantas décadas os domínios das grandes produções de Hollywood nunca se ativeram aos temas bíblicos”, acrescentou Gilsemar. “Acredito que essa filme vai contribuir muito na evangelização das pessoas que, talvez, terão um contato de uma maneira mais impactante”.

Além de resgatar um fato histórico, a ótica de Ressurreição não foi feita para os evangélicos, segundo aponta Marcelo Machado, representante da 360 WayUp, consultoria que auxiliou na divulgação do filme. “Hoje estamos recebendo cristãos evangélicos e católicos. Temos a presença de padres, pastores, líderes de jovens da igreja evangélica e católica. Isso quer dizer que esse filme não vem pregando o ‘evangeliquês’”, disse ele.


Marcelo Machado, representante da 360 WayUp, na Pré-estreia de “Ressurreição”. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo)

Fé que desperta incrédulos

Nos dias atuais, a igreja continua carregando a missão de despertar a fé em pessoas que nunca tiveram contato com a palavra de Deus, como foi o caso do personagem Clavius. Adhemar de Campos ressalta que isso é possível somente por meio de Jesus Cristo.

“Jesus foi muito claro quando disse que os seus seguidores e discípulos são sal e luz. Todo mundo sabe qual é a função do sal, ninguém come uma comida sem sal. Todo mundo sabe a necessidade e a importância da luz, ninguém quer viver na escuridão”, ilustrou o pastor.

“Esse é o impacto que a igreja tem nas mãos para provocar a sociedade e para impressionar o mundo, não a partir de si mesma, mas a partir de quem vive — aproveitando o título do filme, a partir da pessoa ressurreta e viva do Senhor Jesus, que habita em nós e que é revelada ao mundo através da igreja”, disse ele.


Guga Mariano, regente do Coral Resgate, na Pré-estreia de “Ressurreição”. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo)

Para Guga Mariano, regente do Coral Resgate, a melhor forma de atrair os incrédulos é por meio do comportamento. “Acredito que através do nosso testemunho pessoal, das nossas atitudes no dia a dia, de como a gente se comporta, as pessoas irão conseguir ver Jesus”.

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