O presidente François Hollande declarou que a França está em guerra.
Em discurso às casas superiores e inferiores do parlamento francês no Palácio de Versalhes, Hollande disse que apresentaria um projeto de lei para estender o estado de emergência do país por três meses.
A última vez que um presidente francês falou com ambas as casas parlamentares em Versalhes foi em 2009, quando o ex-presidente Nicolas Sarkozy abordou a crise financeira global.
Chamando o Estado Islâmico de "covarde", Hollande disse que a França é vista como alvo pelo grupo por ser "um país de liberdade, porque a França é a pátria dos direitos humanos".
"A França não está envolvida em uma guerra de civilizações, porque esses assassinos não representam uma civilização. Nossa democracia já triunfou antes sobre adversários muito mais formidáveis do que esses covardes", declarou o presidente.
Hollande afirmou que a França está empenhada "não em apenas conter, mas destruir" o Estado Islâmico.
Esta declaração veio depois que o grupo terrorista atacou bares, restaurantes, uma casa de shows e um estádio em Paris, deixando 129 pessoas mortas.
Ao invés de serem derrotados pelos ataques da noite de sexta-feira (13), Hollande declarou que "os patrocinadores do ataque em Paris devem saber que seus crimes fortalecem ainda mais a determinação da França em lutar e destruí-los."
"Temos que fazer mais. A Síria se tornou a maior fábrica de terroristas que o mundo já conheceu", declarou Hollande.