Principal suspeito dos ataques em Paris é preso na Bélgica

O presidente francês, François Hollande disse que espera que o suspeito Salah Abdeslam seja extraditado para a França "o mais rapidamente possível".

Fonte: Guiame, com informações da BBCAtualizado: sábado, 19 de março de 2016 às 13:06
Salah Abdeslam é o principal suspeito dos ataques terroristas em Paris e estava foragido desde novembro de 2015. (Imagem: Reprodução / Zeenews)
Salah Abdeslam é o principal suspeito dos ataques terroristas em Paris e estava foragido desde novembro de 2015. (Imagem: Reprodução / Zeenews)

Suspeito dos ataques terroristas promovidos em Paris pelo Estado Islâmico em novembro de 2015, Salah Abdeslam foi baleado e preso em uma incursão da polícia, que aconteceu na última sexta-feira (18), em Bruxelas (Bélgica), depois de ter passado quatro meses foragido.

Além de Abdeslam, outro homem foi preso nesta ação. Monir Ahmed Alaaj também estava em uma lista de procurados, segundo informaram os promotores belgas.

Três membros de uma família foram acusados de abrigar Abdeslam e também foram detidos.

O presidente francês, François Hollande disse que espera que Abdeslam seja extraditado para a França "o mais rapidamente possível".

A ação policial no distrito de Molenbeek veio depois que as impressões digitais de Abdeslam foram encontradas em um apartamento em outro distrito de Bruxelas, que foi invadido na última terça-feira.

Abdeslam, que esteve foragido desde os ataques de 13 de novembro, foi ferido na perna, enquanto era perseguido pela polícia. Imagens mostraram o suspeito sendo colocado em um carro da polícia, após uma rajada de tiros.

Sendo um dos homens mais procurados da Europa, Abdeslam é um dos principais suspeitos nos ataques jihadistas de novembro em Paris, no qual 130 pessoas morreram.

O presidente francês disse que a prisão de Abdeslam foi um "momento importante", mas acrescentou que não é a "conclusão final" destas investigações.

"Temos de pegar todos aqueles que permitiram, organizaram ou facilitaram esses ataques e percebemos que eles são muito mais numerosos do que se pensava anteriormente e foi identificado", disse ele.

O Primeiro-Ministro belga Charles Michel disse que a incursão aconteceu depois de um "intenso" trabalho de investigações e disse que este é um "resultado muito importante na batalha pela democracia".

Todos os detidos serão interrogados, segundo os promotores, que acrescentaram que as investigações continuarão "dia e noite".

 

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